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Líder de seita sexual apocalíptica é condenado a mais de mil anos de prisão

Oktar, de 64 anos, é acusado de dez crimes, entre eles agressão sexual, abuso sexual de menores, fraude, sequestro, extorsão e tentativa de espionagem

Redação Jornal de Brasília

12/01/2021 11h22

O líder de um culto sexual apocalíptico Adnan Oktar foi condenado a 1.075 anos de prisão, nesta segunda-feira (11). A sentença foi proferida pelo tribunal de Istambul, na Turquia. As informações são do jornal Extra.

Oktar, de 64 anos, é acusado de dez crimes, entre eles agressão sexual, abuso sexual de menores, fraude, sequestro, extorsão e tentativa de espionagem política e militar, segundo a emissora NTV.

Ele é suspeito de ser chefe de uma seita considerada uma organização criminosa pelos promotores. Em 2018, dezenas de seguidores foram detido, sob a acusação de envolvimento com o grupo.

Oktar passava a imagem de conservador, mas mantinha uma espécie de harém, formado por mulheres que eram chamadas por ele de “gatinhas”, quase todas submetidas a várias cirurgias plásticas. Ele apresentava programas “supostamente religiosos”, onde as “gatinhas” apareciam dançando.

Testemunhas afirma que Oktar chegava a decidir as cirurgias plásticas a que essas mulheres seriam submetidas. Em seu julgamento, Oktar disse ao juiz que possuía mais de mil namoradas.

Outra testemunha contou às autoridades que o líder da seita havia abusado sexualmente dela e de outras mulheres repetidamente. Algumas das vítima foram forçadas a tomar pílulas anticoncepcionais. Na casa dele, a polícia encontrou 69 mil pílulas.

Ao ser questionado, Okta respondeu que elas eram usadas para tratar doenças de pele e irregularidades menstruais.

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