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Justiça determina prisão domiciliar de idosa suspeita de manter clínica de aborto

A idosa chegou a admitir praticar procedimentos abortivos no passado, porém negou continuar com a prática atualmente

Redação Jornal de Brasília

25/09/2019 9h49

Da redação
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Em uma audiência de custódia realizada nesta terça-feira (24), a Justiça determinou a prisão domiciliar da idosa Aldira Paixão dos Santos, de 80 anos, suspeita de manter uma clínica de aborto. A idosa, que está presa preventivamente, deverá ficar em prisão domiciliar após pagamento de fiança. 

De acordo com a polícia, Aldira foi presa na sexta-feira (20) por manter uma clínica de aborto, que funcionava em um quarto escuro e insalubre em cima de um restaurante. Ainda de acordo com a polícia, a clínica funcionava há cerca de 10 anos. 

A defesa do casal nega a existência da clínica. A idosa chegou a admitir praticar procedimentos abortivos no passado, porém negou continuar com a prática atualmente. O marido dela, chegou a ser preso na ação, por porte ilegal de armas, mas pagou fiança e foi solto. 

Na audiência que aconteceu nesta manhã, a juíza converteu em preventiva a prisão em flagrante da suspeita. A magistrada determinou pagamento de fiança equivalente a dez salários mínimos para que assim, fique em prisão domiciliar.

De acordo com as investigações, para ter acesso à clínica, as pacientes precisavam subir por uma escada estreitada por paredes velhas e sujas, depois adentrar um corredor com duas portas à esquerda. Na segunda porta, fica o quarto onde ocorriam os procedimentos. 

O caso ocorreu em Baturité-CE.

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