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Jovem que morreu em festa rave após usar drogas, era quem vendia a substância

Ele ficou internado por nove dias, mas morreu no dia 21 de outubro

Redação Jornal de Brasília

13/11/2019 10h08

Da redação
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O estudante de engenharia Fillipe Siqueira Krohling, que morreu no dia 21 de outubro, nove dias após consumir drogas em uma festa rave, foi quem levou as drogas para serem vendidas no evento. No entanto, o uso da mescalina, droga mexicana que inicialmente foi apontada como possível responsável pelos danos, foi descartado. 

De acordo com a polícia, Fillipe, de 24 anos, havia comprado ecstasy para revender. Além dele, outros dois jovens que consumiram a substância também passaram mal e precisaram ser hospitalizados, mas já tiveram alta. 

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Fillipe comprou a droga em outro estado por meio dos Correios. A mochila de entorpecentes que ele carregava na rave não foi encontrada. 

As suspeitas de que a mescalina havia sido misturada ao ecstasy foram descartadas após a realização de exames de sangue e de urina em Filippe.

O caso 

A polícia identificou o responsável por vender os comprimidos de droga que deixou pelo menos dois jovens internados em estado grave após frequentarem uma festa rave. A festa ocorreu no sábado (12). As investigações apontam para um novo tipo de entorpecente, uma mistura de mescalina com MDMA ou ecstasy. 

A festa começou por volta das 22h de sábado (12) em Guarapari-ES. De acordo com a polícia, foi por volta de 2h da manhã que os participantes começaram a passar mal. O site da festa afirma que a entrada de drogas é proibida. Um dos organizadores da festa foi ouvido pela polícia, mas outros responsáveis ainda serão ouvidos. 

Um dos jovens que utilizou a droga e recebeu alta prestou depoimento à polícia. Ele contou que encomendou três comprimidos pela internet e pegou a droga no evento. Ele contou que tomou apenas um comprimido da droga e desmaiou 20 minutos depois. 

Todos os jovens que estiveram internados estiveram na mesma festa. A polícia está a procura de outras pessoas que também passaram mal e foram atendidas em hospitais. A polícia investiga qual o tipo de droga ao certo e como a substância chegou até a festa. 

O delegado responsável pelo caso afirma que as investigações continuam para saber qual o tipo de droga foi utilizada. A suspeita é que seja uma mistura entre as substâncias mescalina e MDMA. Ele conta que a mescalina é uma droga altamente alucinógena, extraída de um cacto do méxico e está associada a um estimulante do ecstasy. Logo, a combinação pode ser fatal.

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