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Jovem que matou uma família inteira e ocultou corpos é condenado a 107 anos

A decisão foi divulgada nesta terça-feira (4) pelo Ministério Público do Estado do Pará (MPPA)

Redação Jornal de Brasília

05/10/2022 11h55

Foto: Reprodução

O réu Adriano Fernandes dos Santos Costa, de 24 anos, foi condenado pela Justiça a 107 anos de prisão após matar uma família inteira em São Geraldo do Araguaia, no sudeste do Pará, por matar quatro pessoas da mesma família e ocultação de corpos.

Os crimes ocorreram no dia 13 de junho de 2018, na zona rural do município, na propriedade em que o Adriano morava, junto com as quatro vítimas.

A vítima Sandra Rosa era prima de Adriano e, anos antes, convidou ele para morar na fazenda, onde era tratado como filho pelo casal, segundo o MPPA, que denunciou o caso.

As investigações apontaram que, por volta das 14h, após matar Antônio, Sandra e Catielle, com uma espingarda de Antônio, Adriano ocultou os três corpos no interior de uma castanheira oca e aguardou até que Charles chegasse da escola, às 18h.

Ao perguntar pelos pais, Charles obteve a resposta: “Matei todos eles. Quer ver?”. Adriano contou que o levou até a árvore oca e, após mostrar os corpos, deu ordem para que Charles corresse na direção do curral, até atirar contra ele e matá-lo.

Segundo o MPPA, os detalhes da ação criminosa foram expostos pelo réu durante o interrogatório policial. Já em plenário, assistido pela Defensoria Pública, Adriano confirmou a autoria dos crimes, mas se absteve de responder quaisquer perguntas.

A sessão do Tribunal do Júri, presidida pelo Antônio José dos Santos, na Comarca de São Geraldo do Araguaia, ocorreu na última quarta, 28 de setembro.

Para o Promotor de Justiça, Erick Fernandes, o Tribunal do Júri foi de grande relevância para a família das vítimas e também para a população de São Geraldo do Araguaia, já que o crime causou grande comoção na cidade.

Na sessão, após a denúncia oferecida pelo Ministério Público, Adriano Fernandes foi declarado culpado e recebeu a sentença de 107 anos de prisão por quatro homicídios qualificados por motivo fútil e três crimes de ocultação de cadáver.

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