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Jovem que jogou recém-nascido vivo de prédio responderá em liberdade

De acordo com a polícia, a jovem responderá em liberdade pelo crime de infanticídio, mas precisa passar por uma avaliação psiquiátrica antes

Redação Jornal de Brasília

22/06/2020 7h42

Foto: Banco de imagens

A jovem, de 20 anos, que arremessou um bebê recém-nascido pela janela de um apartamento foi liberada pelas autoridades locais após receber alta hospitalar. O pedido de prisão preventiva foi indeferido pela Justiça.

De acordo com a polícia, a jovem responderá em liberdade pelo crime de infanticídio, mas precisa passar por uma avaliação psiquiátrica antes. Caso os exames comprovem que a mulher estava em perfeito estado de consciência, ela deverá responder por homicídio 

A jovem contou à polícia que já é mãe de uma criança de um anos e quatro meses e explicou que desconhecia da gravidez recente. De acordo com a acusada, o parto foi realizado sem o auxílio de terceiros no banheiro do apartamento, localizado em Praia Grande-SP. A jovem contou que teve medo da reação da mãe quando viu a criança nascendo. A mãe dela explicou à polícia que escutou os gritos, no entanto, ela teria pensado que a filha estava brigando com o neto de um ano. 

Câmeras de monitoramento do edifício flagraram o momento em que a jovem aparece arrastando um saco de lixo, onde estaria o recém-nascido. Ela desce pelo elevador e depois arrasta o saco pelo corredor, até largá-lo na lixeira do prédio. Outra câmera também registrou o momento em que o bebê cai do segundo andar do edifício. O Portal G1 teve acesso ao vídeo.

Após um exame pericial, uma equipe atestou que o bebê nasceu vivo, mas morreu por asfixia, e não pela queda. No entanto, não foi possível concluir que o recém-nascido ficou asfixiado por estar dentro da sacola, pois ele também apresentava marcas no pescoço.  

Relembre o caso

A auxiliar de serviços gerais Cristiane Pereira Campos Silva, de 45 anos, encontrou a criança em uma das lixeiras do prédio. Cristiane relatou ao Portal G1 que sempre verifica os baldes utilizados como lixeira e, na ocasião, estranhou a presença de um saco plástico perto de um dos suportes. 

Um dos baldes estaria totalmente preenchido e havia uma sacola separada próxima. Ao levantar o saco plástico, Cristiane notou que havia muito sangue morno dentro. Em seguida, a auxiliar de serviços gerais contatou o zelador do edifício. A mulher foi orientada a abrir a sacola e, ao iniciar o procedimento, ela se deparou com o pé da criança. Depois disso, a testemunha relatou o que havia visto e o zelador terminou de abrir o saco. Os dois ficaram surpresos ao encontrar o recém-nascido. 

As duas testemunhas acionaram a Polícia Militar que compareceu ao local junto de uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A equipe médica confirmou o óbito da criança após chegar ao local. O caso ocorreu em Praia Grande-SP e foi encaminhado para a Delegacia de Defesa da Mulher, onde a equipe de investigação apura o crime.

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