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Jovem perseguida por ex pede ajuda na internet

Ela relata que ex chegou a criar perfis falsos para espalhar fotos íntimas dela

Redação Jornal de Brasília

16/04/2021 12h48

Foto: reprodução/TV

A jornalista Beatriz Alencar, de 25 anos, recorreu a internet para buscar ajuda. Em suas redes sociais ela relatou que o ex-namorado a persegue há nove anos e já cometeu diversas formas de assédio contra ela.

A jovem moradora de Americana, no interior de São Paulo, relatou o caso em uma publicação, no dia 19 de março. No desabafo, ela conta que o ex, Felipe Marinho Eberle, já chegou a criar perfis falsos para espalhar fotos íntimas da jornalista. O rapaz também teria prestado vestibular para estudar na mesma faculdade que Beatriz, para vigiá-la presencialmente.

“Há anos eu não uso redes sociais. Me privei de muita coisa e hoje cansei. Preciso explanar para o mundo para que eu possa viver sem tanta gente vindo me perguntar o motivo de eu estar enviando fotos íntimas minhas para pessoas com as quais nunca conversei”, contou Beatriz.

A jovem explicou, ao portal UOL, que conheceu Felipe em 2012, quando tinha 16 anos, em um chat de um jogo online. Na época, o rapaz estava com 24 anos. Posteriormente, o casal iniciou um relacionamento virtual e usavam o MSN para se comunicar. Após dois meses, eles se conheceram pessoalmente. Beatriz explica que sua mãe estava presente no primeiro encontro do casal.

Após três meses, Beatriz descobriu que o jovem morava em outra cidade, próximo de uma ex-namorada, para quem ele mandava mensagens diariamente. Além disso, ela também descobriu que Felipe acessava sites com conteúdos adultos, e que postava fotos de mulheres nuas. Com um tempo, ele também pediu para que ela tirasse fotos sensuais para ele.

No mesmo ano, ainda em 2012, o relacionamento terminou, após Beatriz descobrir que ele havia divulgado fotos íntimas dela. A jornalista relatou que, em 2018, passou a ser perseguida online, mesmo após se mudar para Austrália, durante um intercâmbio. Felipe também descobriu o número de telefone que ela usava no país.

Atualmente, o caso está sendo investigado na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Americana.

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