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Jovem é condenada a prisão perpétua por matar homem que a estuprou

Ela alegou legítima defesa, mas o argumento não foi aceito pelo juiz 

Redação Jornal de Brasília

19/12/2019 11h29

Uma jovem norte-americana de 19 anos foi condenado à prisão perpétua por matar o pedófilo que a estuprou muitas vezes desde que ela era menor de idade. 

Chrystul Kizer mandou Randy Volar, de 33 anos, com dois tiros na cabeça. O crime ocorreu na casa dele, em Kenosha, em 5 de junho de 2018, quando ela tinha 17 anos. Após o assassinato, ela queimou o copo e fugiu no carro dele. 

A jovem confessou o crime e alegou legítima defesa, mas o argumento não foi aceito pelo juiz do caso. 

De acordo com a defesa da menina, além de tê-la estuprado, o homem a vendeu no tráfico sexual quando ela tinha 16 anos. A promotoria alega que a jovem planejou o crime e que sua prática configura em homicídio doloso de primeiro grau. A pena prevista no estado é de prisão perpétua. 

Chrystul não foi a única jovem que Volar estuprou. Ele havia sido preso em fevereiro de 2018 por assédio sexual contra menores. 

A polícia, no entanto, o liberou sem pagar fiança. O estuprador ficou livre por mais três meses, mesmo sob investigação pelo abuso de dezenas de meninas negras durante toda a vida.

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