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Jovem diagnosticada com tumor raro morre a espera de exame; família alega negligência médica

“Na segunda-feira (1), fui na ouvidoria e falei que chamaria a polícia se nada fosse feito. Eles resolveram marcar, mas já era tarde demais”, relatou a tia da jovem

Redação Jornal de Brasília

08/06/2020 8h58

A jovem  Lediana Araujo dos Santos, de 22 anos, foi diagnosticada com um tumor raro no quadril, no dia 24 de abril. Enquanto aguardava por uma biópsia para obter um diagnóstico concreto de seu estado de saúde, Lediane veio a óbito.

A família da jovem alega que o Hospital Irmã Dulce, em Santos-SP, agiu com negligência. “O que aconteceu com ela foi uma negligência do Hospital Irmã Dulce. Eles mandaram minha sobrinha para Santos a primeira vez, para o Beneficência Portuguesa, sem a documentação e exames necessários. Então, o médico mandou uma carta para o Irmã Dulce providenciar a biópsia e marcou um dia para ela retornar com esses exames. Chegando em Praia Grande, eles falaram que não faziam o procedimento. Mas, na segunda-feira (1), fui na ouvidoria e falei que chamaria a polícia se nada fosse feito. Eles resolveram marcar, mas já era tarde demais”, relatou ao Portal G1 a tia da jovem, Carmem Araujo, de 43 anos.

Carmem afirma que Lediane sofria com dores há mais de um ano. Ela conta que, nesse período, a sobrinha recebia um tratamento para osteoporose, mas o tumor foi descoberto apenas em abril deste ano. Os familiares da jovem aguardavam o diagnóstico completo da doença, para saber qual o tipo de tumor de Lediane, e quais os possíveis tratamentos, no entanto, ela veio a óbito. A direção do Hospital Municipal Irmã Dulce afirma que a paciente em questão foi assistida com todos os recursos disponíveis na unidade. Segundo a instituição, ela apresentava necessidade de atendimento em oncologia, especialidade para a qual o Irmã Dulce não é referência.

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