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Jovem descobre que estava grávida horas antes de dar à luz

Ela afirmou era impossível que ela estivesse grávida e, quando perguntaram quando tinha sido última menstruação, ela respondeu que foi “naquele mesmo dia”

Redação Jornal de Brasília

21/01/2020 10h28

Uma jovem descobriu que estava grávida horas antes de dar à luz no Mato Grosso do Sul. Débora Julião Martins, 23 anos, disse ter ido ao hospital por causa de fortes dores na região abdominal e, após exames, descobriu que estava grávida de 39 semanas e as dores eram, na verdade, as contrações. 

Ela contou ao R7 que já sentia mudanças no corpo, mas não deu muita importância. “Comecei a sentir as contrações, mas eu não sabia o que era, achei que era cólica [menstrual], então passei em uma farmácia e comprei absorvente e fui para casa. Cheguei por volta das 15h30 e fiquei com dores muito fortes até umas 23h. Aí vi uma coisa meio gelatinosa e vermelha que saiu de mim, fiquei com medo de ser câncer ou tumor, já que eu fumava e bebia. Foi quando eu fui para o posto [de saúde]”.

Débora afirmou para os médicos que não era possível que ela estivesse grávida e, quando perguntaram quando tinha sido a última menstruação, ela respondeu que foi “naquele mesmo dia”. As dores se intensificaram e ela recebeu tratamento para infecção.

“Eu estava gritando muito de dor e eles me deram morfina. Vou ser sincera, eu fiquei aliviada quando vi o teste, achei que era uma doença séria”. Ela voltou para casa e, no outro dia, foi fazer um ultrassom na maternidade. A enfermeira constatou que ela já estava com 4 cm de dilatação e ela deveria andar enquanto aguardava um obstetra. 

Assim que o médico chegou, foi refeito o exame de toque e a jovem foi imediatamente encaminhada para a sala de parto. “Na hora que eu vi ele [filho], fiquei muito assustada. É muita coisa para assimilar. Eu olhei para ele e não acreditava que tinha saído de mim mesmo, só quando colocaram para mamar que caiu a ficha e eu comecei a pedir desculpa para ele.”

Segundo Débora, como ela não sabia que estava grávida, não fez o acompanhamento adequado e manteve práticas que poderiam ter feito mal para o bebê. “Eu bebi, fumei, e até fui para uma rave nesse tempo. Eu poderia ter tido um aborto ou qualquer outra coisa.”

Apesar do susto, Débora disse que está feliz com o presente de aniversário, o filho Téo, e aconselha: eu vejo muita gente com medo, eu sei que eu vou ter muita responsabilidade, mas não precisa ter tanto medo assim. É um filho, não uma doença.

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