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Idoso com hérnia de 30 kg luta há quatro anos por cirurgia

Paciente passou três anos sem receber tratamento adequando, pois o caso não era considerado de urgência

Redação Jornal de Brasília

21/10/2020 8h40

Um idoso, de 71 anos, foi diagnosticado com uma hérnia infra-umbilical que, atualmente, chega a pesar mais de 30 kg. Desde então, ele vem sofrendo com diversas crises de infecção e teve a mobilidade comprometida. A filha do idoso relatou ao Portal G1 que a hérnia, inicialmente, era do tamanho de um limão.

Há cerca de quatro anos, o idoso começou a sofrer feridas decorrentes da hérnia. Foi então que a família, que mora em Praia Grande-SP, se deu conta da existência dela.

Já naquela época, a estrutura provocava febre, feridas e infecções. Desde então, a hérnia continuou crescendo. A filha do idoso, que preferiu não se identificar, relatou ainda que o pai passou por uma série de exames e foi encaminhado para diversos hospitais, até ser transferido para o Hospital Guilherme Álvaro, em Santos. No local, ele passou três anos sem receber o tratamento adequando, pois o caso não era considerado de urgência.

Apenas em agosto de 2019 foi constatado que o idoso havia contraído uma hérnia infra-umbilical lipomatosa. Naquela época, a condição já prejudicava a vida do idoso, que precisava de um suporte para evitar novos ferimentos causados pela hérnia. Além disso, a estrutura limitava a sua mobilidade.

“Ele já não faz mais nada, mal sai na rua e não consegue fazer as necessidades sem ser no banho. As crises de febre, que aconteciam uma vez por mês, agora são semanais. Ele fica dois, três dias sem sair da cama, já perdeu a vontade de viver”, contou a filha do idoso em entrevista ao Portal G1.

A cirurgia de remoção da hérnia é a única forma do idoso voltar a ter uma vida normal. No entanto, o procedimento segue sendo adiado.

Ao G1, a Secretaria de Estado de Saúde de SP informou que uma equipe multidisciplinar do Hospital Guilherme Álvaro está acompanhando o idoso e entrará em contato para uma nova avaliação e definição da conduta terapêutica. De acordo com a unidade, a cirurgia requer que o paciente esteja com um quadro clínico estável.

Foto: Arquivo pessoal

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