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Idosa é presa por assassinar maridos para ficar com heranças

Ao ser presa, a idosa já havia acumulado R$ 50 milhões em heranças

Redação Jornal de Brasília

22/07/2021 14h13

Foto: Reprodução

A Suprema Corte do Japão condenou com sentença de morte uma idosa de 74 anos, conhecido como “Viúva Negra”, pelo assassinato de três homens, incluindo seu último marido, e pela tentativa de homicídio de um quarto. De acordo com a emissora pública NHK , Chisako Kakehi envenenava suas vítimas com cianeto. Após a morte dos homens, a idosa recebia vultosos pagamentos de seguros de vida.

De acordo com as autoridades locais, ao ser presa, a idosa já havia acumulado R$ 50 milhões, por meio das heranças que recebeu. Outros três casos suspeitos são investigados.

Kakehi foi condenada à morte em 2017 pelos assassinatos ocorridos entre 2007 e 2013 em Kyoto, Osaka e Hyogo. A defesa da idosa recorreu, argumentando que a acusada sofria de demência e seria incapaz de participar do julgamento. Na sequência, a Suprema Corte negou a apelação e proferiu a sentença.

A juíza do caso, Yuriko Miyazaki, declarou que a acusada “usou a agência de encontros para conhecer as vítimas idosas uma após a outra e as envenenou depois de fazer com que confiassem nela”.

Segundo a magistrada, mesmo sendo idosa, a mulher não poderá ter a pena de morte minorada.

A data de sua sentença de morte não foi divulgada.

Investigação

O caso começou a ser investigado em 2013, após o marido de Kakehi vir a óbito, menos de dois meses após o casamento. Um relatório de autópsia encontrou cianeto em seu estômago e sangue; Kakehi foi presa 11 meses depois. Segundo as investigações, um ex-noivo da acusada, que morreu em um acidente de motocicleta, também tinha vestígios de cianeto no corpo.

A polícia disse ainda que “muitos” dos parceiros anteriores de Kakehi – que tinham entre 54 e 75 anos – morreram nas últimas duas décadas.

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