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Homem usa roupa semelhante à da Ku Klux Klan em ato pró-Bolsonaro

Pessoas na manifestação se dirigiram ao homem como “carrasco”. No vídeo também é possível ver diversos bonecos pretos enforcados em uma árvore

Redação Jornal de Brasília

23/04/2021 11h14

Foto: Reprodução/Redes sociais

Durante um ato realizado em favor do presidente Jair Bolsonaro, um homem apareceu vestido com uma roupa similar ao traje do grupo supremacista branco Ku Klux Klan. Os apoiadores do presidente também se manifestaram contra o Supremo Tribunal Federal (STF). O episódio ocorreu em Porto Alegre (RS), na quarta-feira (21). As informações são do portal UOL.

As imagens do manifestante foram compartilhadas nas redes sociais. A cena também foi registrada em vídeo, onde o homem aparece com uma espécie de túnica semelhante ao da Ku Klux Klan, com um capuz ponte agudo e com furos nos olhos. A roupa, no entanto, era marrom, e a utilizada pelo grupo supremacista de extrema-direita é branca.

Pessoas na manifestação se dirigiram ao homem como “carrasco”. No vídeo também é possível ver diversos bonecos pretos enforcados em uma árvore.

“O que nós viemos fazer aqui hoje, gente? Viemos acabar com o comunismo. Hoje é o fim do comunismo. Alguém quer o comunismo aqui ainda?”, diz o homem. E os manifestantes gritam respondendo: “Não!”. Ele continua incentivando os manifestantes: “Mais alto! Não ouvi. Fim do comunismo!”.

“O que nós viemos fazer aqui hoje, gente? Viemos acabar com o comunismo. Hoje é o fim do comunismo. Alguém quer o comunismo aqui ainda?”, diz o homem. Em seguida, os manifestantes respondem: “Não!”. Ele continua incentivando os manifestantes: “Mais alto! Não ouvi. Fim do comunismo!”.

A manifestação ocorreu na avenida Goethe, no Parque Moinhos de Vento, conhecido como Parcão. Como de costume nas passeatas a favor do presidente, a maioria das pessoas usavam roupas com as cores da bandeira do Brasil.

Parte dos manifestantes carregavam faixas que pediam “intervenção cívico-militar com Bolsonaro”, e manifestavam o desejo que o presidente desse um “golpe de Estado”.

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