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Homem usa placa como “currículo” e vai a rotatória pedir emprego

Rafael Guilherme da Silva, 28, vive com a mulher e cinco filhos. O homem conta que só não está em situação pior por conta do benefício do Bolsa Família

Redação Jornal de Brasília

27/02/2020 8h28

O pedreiro e pintor Rafael Guilherme da Silva, 28 anos, decidiu apelar para uma medida desesperada contra o desemprego. Sem trabalhar de maneira formal há três anos, Rafael escreveu suas atribuições em uma placa de madeira e tem ido diariamente a uma rotatória de Mogi Guaçu-SP exibi-la, na esperança de conseguir trabalho.

“Sou pedreiro, pintor, mas estou desempregado. Tenho 5 filhos pequenos”, diz a placa, já torta por causa da chuva. Foto: Reprodução/TV

 

Rafael conta que paga R$ 400 do aluguel de uma casa modesta, de dois cômodos, onde a cozinha é improvisada em uma área externa. Somando as contas água e luz, a despesa sobe para R$ 650. O benefício do programa Bolsa Família, que a mulher recebe, ajuda no pagamento.

“O que ajuda muito eu a pagar o aluguel é o benefício que ela recebe, o Bolsa Família. Vai tudo para o aluguel e ainda falta muito dinheiro, porque são R$ 300 o benefício.”

O pedreiro e pintor tem exibido a placa há cerca de uma semana. Até então, ele só arranjou “bicos”, mas procura algo formal para não depender mais de doações. “Nessa vida faço de tudo, não tem tempo ruim, mas sou profissional na área de pedreiro e pintura”, afirma Rafael, ao portal G1.

“Minha mulher e meus filhos que me incentivam bastante, se não fosse por eles acho que já teria desistido.”

 

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