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Homem maltrata e espanca cadela com enxada no litoral de SP

Segundo Luciano Souza, o filho dele encontrou a cachorra em um buraco em frente à casa da família quando foi espancada.

Redação Jornal de Brasília

26/11/2022 10h52

Imagem: Reprodução

Um husky siberiano de um ano e cinco meses foi espancado com uma enxada, sofreu traumatismo craniano e teve um olho estourado após entrar em uma fazenda em Itanhaém, no litoral de São Paulo, e matar uma galinha.

Os donos de Nanuk, como é chamada, estão lutando para que ela se recupere. O agressor fugiu e o caso está sendo investigado pela 3ª DP da cidade.

Segundo Luciano Souza, o filho dele encontrou a cachorra em um buraco em frente à casa da família quando foi espancada. Segundo ele, o rapaz teria afugentado o agressor e levado a cachorro para uma clínica veterinária, onde recebeu atendimento, medicação e internação.

O médico de plantão ainda disse haver 5% de chances de ela ver novamente.

Segundo Luciano, a cachorra foi maltratado na noite da última quarta-feira (23) no bairro Jardim Aguapeu e desde então recebeu tratamento em uma clínica, mas não há previsão de ralta. O professor disse que morava com a família em uma fazenda que ficava ao lado do local ocupado pelo fugitivo.

Ao G1, Luciano afirmou que o filho chegou em casa por volta das 22h30, quando ouviu Nanuk chorando e foi até o local. Ao chegar, viu que o cachorro havia sido atingido na cabeça por uma enxada. “Meu filho empurrou ele [o agressor] e viu que ele desmaiou.”

O zelador disse que o cachorro era obediente e que invadiu a fazenda para pegar a galinha por “instinto animal”. Luciano também disse que o cão recebeu medicação, mas não pôde fazer um exame oftalmológico devido ao inchaço e inflamação da pálpebra.

O veterinário forneceu uma lista de medicamentos combinados que podem ajudar a restaurar a visão de um cão.

A fazenda ocupada por Nanuk abriga fiéis da Igreja de Itanhaém, que estão ajudando na reforma de uma casa que foi alugada há dois anos no âmbito do projeto “Restauranto Vidas”, que ajudava pessoas no combate às drogas.

O padre responsável pelo projeto, que não quis ser identificado, disse em um memorando que o contrato com o proprietário do imóvel estipula que o imóvel deve ser reformado antes de poder ser devolvido.

Diante dessa situação, algumas famílias resolveram colaborar no processo de revitalização e se instalaram no local. O padre explicou que alguns daqueles moradores começaram a criar galinhas na fazenda, e o cachorro espancado já havia matado pelo menos oito aves.

O padre disse ainda falou que conversou com os tutores de Nanuk sobre a necessidade de a prenderem, para que não matasse mais galinhas.

Segundo o padre, o morador da casa “perdeu o controle” ao ver outra ave morrer e o cachorro ser atacado. No entanto, ele disse que foi uma atitude isolada e foi totalmente rejeitada pela comunidade usuária do imóvel.

Já o gerente da antiga casa geminada destacou em seu depoimento à polícia que o suspeito do ataque, um homem de 22 anos, já havia apresentado comportamento agressivo no passado.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) afirmou em ofício que o caso foi registrado na 3ª DP de Itanhaém como “prática de maus tratos a animais”. “O suspeito, um homem de 22 anos, foi identificado. Esforços para localizá-lo e estabelecer completamente as circunstâncias estão em andamento.”

O Departamento de Bem-Estar e Proteção Animal de Itanhaém informou que o guarda entrou em contato e apresentou uma queixa às autoridades estaduais. Na sala, Nanuki também instruiu a família dos guardiões sobre como proceder na busca por justiça.

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