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Homem é suspeito de estuprar a cunhada e matá-la

O suspeito, que era casado com a irmã da vítima, deu muitas versões que não batiam sobre o desaparecimento, o que chamou a atenção da polícia

Redação Jornal de Brasília

22/03/2021 14h37

Foto: Agência Brasília

Na última quarta-feira (17), um homem foi preso pela Polícia Civil suspeito de estuprar e matar a cunhada em Itabirito (MG). Após o feminicídio, o suspeito, de 42 anos, teria jogado o corpo da mulher, de 44 anos, em uma mata fechada, onde foi encontrada com a boca fechada com fita.

Segundo testemunhas, todos os dias a mulher era levada ao trabalho por um taxista e, no dia 26 de fevereiro, ao chegar para buscá-la, o homem foi recebido na casa da vítima pelo suspeito, que disse que ela já havia saído para o trabalho. Depois disso, a mulher nunca mais foi vista.

Após uma semana, a polícia começou a busca pela vítima e encontraram, inicialmente, a mochila, sutiã e outros pertences. Alguns dias depois o corpo foi encontrado em estado de decomposição.

O suspeito, que era casado com a irmã da vítima, deu muitas versões que não batiam sobre o desaparecimento, o que chamou a atenção da polícia. “Ele contou algumas histórias estranhas, como que teria servido o Exército, que teria arrumado problema com um tenente-coronel no Rio de Janeiro, o que foi afastado posteriormente. Além disso, ele apresentou um comportamento estranho com os outros familiares. A mulher dele parecia estar com medo de morar com ele, durante as investigações”, relatou o delegado Frederico Mendes.

Mendes conta que, a princípio, o homem negou o crime, depois disse que a cunhada teria tentado matá-lo com uma chave de fenda e que ele agiu em legítima defesa. Segundo o homem, ela teria caído no chão e morrido. “Essa versão dele não condiz com os fatos, já que a mulher estava com a boca tapada com fita e com 14 fratura nas costelas, coisa que não ocorreria em uma simples queda”, detalhou o policial.

Se mostrando bastante frio e dizendo estar bastante arrependido de ter matado a mulher, o suspeito afirmou que não acionou a polícia por “não saber o que fazer” e que apenas chorou ao lado do corpo da vítima. O homem ainda contou que voltou duas vezes ao local onde estava o corpo da mulher.

Segundo a polícia, eles trabalham com a hipótese de que a vítima possa ter sido morta por não ceder às investidas do cunhado. “A vítima, a irmã dela e o cunhado, moravam na mesma casa, no entanto, pouco antes da morte, a mulher disse a alguns familiares que pretendia se mudar. Ela não contou o motivo. Antes do ocorrido, o trio vivia de forma harmoniosa. Por isso suspeitamos que ele cometeu o crime querendo ocultar a violência sexual”, explica o delegado.

O homem irá responder por feminicídio sem a possibilidade de defesa da vítima e ocultação de cadáver, além do possível estupro. Se condenado, ele poderá pegar de 20 a 30 anos de prisão.

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