Nicolas Puech, herdeiro da icônica grife francesa Hermès, possui uma fortuna estimada em cerca de R$ 73 bilhões. Recentemente, Puech acusou seu ex-administrador de riqueza, Eric Freymond, de ser responsável pelo desaparecimento de seu patrimônio.
Segundo advogados, as ações pertencentes a Puech sumiram. Aos 81 anos, Puech responsabilizou Freymond pelo desaparecimento dos valores. Puech detém 6 milhões de ações da Hermès International S.A., totalizando aproximadamente R$ 73 bilhões.
Freymond, que cuidou da gestão financeira de Puech durante 24 anos, é acusado de falta de transparência. Os advogados de Puech afirmam que ele perdeu os ativos da Hermès por causa de Freymond. Puech, residente na Suíça, move três processos contra Freymond, alegando má gestão de suas ações, fundação, empréstimos e outros investimentos.
Documentos e Acessos
Em 1998, Puech assinou documentos permitindo que Freymond tivesse acesso às suas contas na Suíça, onde estavam as ações da Hermès. A partir de 2001, houve movimentações dessas ações. Em outubro de 2022, Puech revogou os poderes concedidos a Freymond ao tentar atualizar sua fortuna para planejar sua sucessão. Ao descobrir a ausência das ações, Puech iniciou os processos legais.
O tribunal suíço não encontrou provas de má conduta por parte de Freymond, considerando as acusações de Puech insuficientes. O juiz destacou que Puech voluntariamente entregou documentos e acessos ao gestor.
Apesar da decisão judicial, o caso permanece aberto. O paradeiro das ações de Puech ainda é desconhecido, e seus advogados continuam a investigação para esclarecer o destino da fortuna.
Puech, que é solteiro e sem filhos, manifestou no final de 2023 a intenção de adotar seu jardineiro de 51 anos como beneficiário de sua fortuna após sua morte, demonstrando um gesto de generosidade e confiança.
Esta matéria retrata a complexidade e os desdobramentos do caso envolvendo Nicolas Puech e seu ex-administrador, ilustrando a intricada relação entre confiança e gestão financeira.
