Rosa Dorneles, moradora de Curitiba, há quatro anos tenta devolver o dinheiro de quatro parcelas que recebeu da aposentadoria da mãe após seu falecimento. De acordo com o site de notícias G1, a professora contou que a mãe morreu em fevereiro de 2016 e que avisou um cartório sobre o óbito. “Eu imagino a dificuldade que deve ser para você receber. Eu só quero devolver”, relatou.
O prazo para o cartório comunicar o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) era de 40 dias. Depois do aviso, o dinheiro da aposentadoria deveria ser retido. Isso não acorreu. O valor de R$ 880 seguiu entrando na conta corrente da mãe de Rosa por quatro meses.
Os depósitos só pararam quando a família foi até um agência do INSS e avisaram novamente sobre o falecimento da mãe.
Luta para devolver o dinheiro
Com o objetivo de fechar a conta da mãe e dar baixa no CPF, a filho tentou devolver o dinheiro de várias formas. Rosa foi em agências do INSS, fez telefonemas e acessou o site da Previdência Social. De acordo com ela, um órgão passava a responsabilidade para o outro.
A agência do banco da mãe disse que Rosa deveria mostrar uma “guia de devolução de crédito pós óbito”. A atendente do INSS informou que esse documento não existe. A filha deveria solicitar um registro que informe “valor não recebido até a data do óbito”. Rosa disse que o procedimento está em análise.
“Analisar o quê? Eles sabem que foi pago além. Teriam que ter me dado a resposta. Como é difícil a gente cumprir uma coisa que é legalmente responsabilidade nossa. Caiu o dinheiro na conta após o falecimento da minha mãe eu estou tentando devolver”, reclamou.
Com a palavra, os órgãos responsáveis
O INSS comunicou está investigando o caso e que vai oferecer à Rosa Dorneles, a “definitiva resolução da questão”.
A Caixa Econômica Federal informou Rosa, no dia 3 de fevereiro, dizendo que era necessário que o INSS, através de um ofício, comunicasse o banco para devolver os créditos.