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Filha conta que implorou para pai não atirar na mãe

Ela também foi ameaçada pelo homem. Suspeito foi preso e vai responder por feminicídio 

Redação Jornal de Brasília

16/10/2019 7h55

Da redação
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A jovem de 18 anos que presenciou o pai mãe a mãe em Planaltina de Goiás, Entorno do Distrito Federal, contou na delegacia que antes mesmo da separação dos pais, o homem tinha um comportamento agressivo em casa e já tinha ameaçado a vítima de morte. No dia do crime a filha teria implorado para o pai não atirar. 

De acordo com o depoimento da filha, Reginaldo Pereira da Silva, de 45 anos, costumava quebrar objetos na residência, xingar e dizer que mataria Érica Sousa de França, de 40 anos, que era deficiente física. 

A filha do casal contou que os pais foram casados durante 23 anos e que se separaram há cerca de um ano. À polícia, ela conta que após o término do casamento, o comportamento do pai ficou mais violento.

Antes do crime no último domingo (13), a filha conta que o pai começou a fazer ligações e enviar mensagens ameaçadoras para Érica. Ela relatou que há três meses a mãe iniciou um novo relacionamento, o que fez com que o pai se tornasse agressivo. 

A jovem informou que cerca de uma hora antes do pai matar a mãe, ele ligou para ela e fez vários xingamentos e ameaças. 

De acordo com a filha, Érica estava tentando ligar para polícia, quando o suspeito quebrou um vidro e conseguiu entrar na casa, forçando uma porta e empurrando a jovem que tentou impedir a entrada dele. 

Ao ouvir os disparos, a filha do casal correu para se esconder no banheiro. Ela contou que o pai ainda foi até o quarto onde estava o namorado da mãe e tentou arrombar a porta, disparando mais alguns tiros. 

O pai também ameaçou a filha. Logo em seguida, fugiu. 

Ele foi encontrado em uma casa onde já havia morado. Registros policiais relatam que o investigado recebeu os policiais a tiros. Após três horas de negociação, ele se rendeu e confessou o crime. 

O homem confessou o assassinato da esposa e disse não aceitar o fim do relacionamento. Ele está preso na cadeia da cidade e deve responder pelos crimes de feminicídio, ameaça e por atirar nos policiais. 


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