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Família descobre que homem desaparecido há 19 dias já havia sido morto e sepultado

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, devido à pandemia, o cadáver não reclamado pode ser sepultado após 72 horas de permanência no IML

Redação Jornal de Brasília

30/10/2020 8h27

Após ficar 19 dias desaparecido, Edcley Camilo da Silva, de 40 anos, foi encontrado morto. A família descobriu sobre o desaparecimento dele 11 dias após a chegada do corpo ao Instituto Médico Legal (IML). A Polícia Civil investiga a causa da morte.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, devido à pandemia, o cadáver não reclamado pode ser sepultado após 72 horas de permanência no IML.

Edcley é natural de São Paulo, mas trabalhava como caseiro em Itanhaém, cidade vizinha. A irmã dele, Simone Camilo da Silva, de 39 anos, relatou ao Portal G1 que a família não concordava com o afastamento do parente, já que ele tinha histórico de alcoolismo. No entanto, mesmo com dificuldades para largar a bebida, o irmão nunca desapareceu ou ficou sem dar notícias antes.

No dia 22 de outubro, a família descobriu que Edcley estava desaparecido desde o dia 10 daquele mês. No dia 29, Simone foi informada que o irmão foi encontrado morto, em Mongaguá-SP, e o corpo havia sido enterrado na mesma cidade.

Ao registrara o boletim de ocorrência, Simone descobriu que o corpo de Edcley havia passado pelo Instituto Médico Legal (IML) de Praia Grande, cidade vizinha.

De acordo com as investigações, o corpo da vítima foi encontrado em um canal de Mongaguá e a morte foi dada como suspeita, na Delegacia Sede de Mongaguá, no dia 10 de outubro. Edcley ainda não havia sido identificado e foi encontrado sem documentação.

Após dar entrada no IML, os legistas identificaram o corpo, no entanto, não foi encontrado qualquer registro. O caso é investigado pela Delegacia de Mongaguá. Diligências e laudos estão em andamento para esclarecer as causas da morte.

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