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Família de jovem que morreu por briga por cigarro acusa hospital de negligência

A família da vítima acusa o local de negligência, alegando que ele não foi transferido da unidade de saúde à tempo e perdeu muito sangue

Camila Bairros

06/04/2023 7h47

Foto: Arquivo Pessoal

Na última sexta-feira (31), Franklin da Silva Santos, de 29 anos, foi esfaqueado por um vizinho em um bar após discutir por um cigarro. Ele foi levado ao Hospital Doutor Adhemar de Barros, em Apiaí (SP), mas não resistiu. Agora, a família acusa a o local de negligência, alegando que ele não foi transferido da unidade de saúde à tempo e acabou perdendo muito sangue.

“Foi feita a autópsia e o médico perguntou o porquê do meu sobrinho não ter sido transferido de hospital, ele disse que se ele tivesse sido tranferido, teria sobrevivido”, contou Romildo Gomes, tio do Franklin, sobre uma conversa com um profissional do hospital.

Os cortes foram feitos em várias partes do corpo de Franklin. “Não eram cortes profundos. Além do corte perto da costela, que perfurou o pulmão, também tinha no nariz, na mão, no dedo, no peito e tórax. Só o laudo do IML vai confirmar a quantidade de facadas”.

O vizinho que agrediu Franklin fugiu do local e, até o momento, não foi preso. O caso foi registrado como lesão corporal seguida de morte.

A associação que gerencia o hospital informou que o paciente chegou em estado grave e que houve tentativas de transferência pela Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde (Cross), mas sem sucesso.

A Secretaria de Saúde de São Paulo, por intermédio do Cross, lamentou a morte de Franklin e se solidarizou aos seus familiares. Sobre o pedido de transferência, a Central explicou que ao receber a solicitação imediatamente passou a auxiliar na busca por uma vaga.

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