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Estudante é suspeito de matar jogadora de eSports

Suspeito teria conhecido a vítima por meio da internet, há pouco mais de um mês

Redação Jornal de Brasília

24/02/2021 7h58

Foto: Reprodução/Redes sociais

A jogadora de eSports Ingrid Bueno, de 19 anos, foi morta a facadas na tarde de segunda-feira (22). Nas plataformas de games ela era conhecida como Sol. O principal suspeito do crime é um estudante de 18 anos que confessou o homicídio.

O caso ocorreu no bairro de Pirituba, na zona norte de São Paulo. De acordo com as investigações, o suspeito teria conhecido a vítima por meio da internet, há pouco mais de um mês. Após confessar o crime, ele foi preso em flagrante em sua casa.

Sol era jogadora de Call of Duty: Mobile e atuava pelo time FBI E-Sports. Já o suspeito, que também jogava o game, atuava na equipe Gamers Elite. A vítima foi convidada para ir à casa do suspeito, que teria planejado o crime previamente.

Em uma nota publicada nas redes sociais, a Gamers Elite informou que não tem qualquer relação com os crimes do suspeito, que era conhecido virtualmente como Flashlight.

“Nossa relação com o player Guilherme Alves Costa, Nick name: FLASHLIGHT, sempre foi de interação virtual. Nunca vimos ele pessoalmente e poucos na organização já viram seu rosto”, diz a nota.

A equipe explicou ainda que o suspeito teria enviado um vídeo em um grupo de WhatsApp, onde ele aparece confessando o crime. Segundo a nota, todos os integrantes foram orientados a não compartilhar o vídeo.

De acordo com a equipe, o jovem também enviou um arquivo em PDF com mensagens de ódio contra cristãos e com aceno ao terrorismo. Confira o texto abaixo:

Foto: Reprodução/Instagram

De acordo com o Boletim de Ocorrência do caso, o irmão do suspeito encontrou Ingrid desmaiada. Com isso, uma equipe da Polícia Militar foi acionada e encontrou a jovem morta, na casa do estudante. Segundo o registro, a vítima apresentava diversas perfurações de facadas pelo corpo.

De início, o suspeito fugiu e ameaçou se matar, mas o irmão dele o convenceu a se entregar. Posteriormente, o estudante se apresentou às autoridades e confessou o crime.

Na delegacia, o jovem ainda disse que havia planejado o homicídio, chegando a escrever um livro sobre o crime.

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