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Enfermeira adota recém-nascido com doença congênita que cuidou na UTI

O bebê tratado na unidade de saúde nasceu com síndrome de hipoplasia do coração esquerdo (SHCE) e passou pela primeira cirurgia com três dias de vida

Redação Jornal de Brasília

04/02/2020 14h58

Foto: Arquivo Pessoal

Uma enfermeira responsável pela pediatria de um hospital em Illinois, nos Estados Unidos, não imaginava que um recém-nascido que ela atendeu na UTI Pediátrica mudaria a vida de sua família. Angela Farnan é enfermeira há mais de 30 anos. 

O bebê tratado na unidade de saúde nasceu com síndrome de hipoplasia do coração esquerdo (SHCE), doença cardíaca congênita, e passou pela primeira cirurgia com três dias de vida. A família biológica de Blaze, o bebê, não tinha condições financeiras de cuidar do menino, que precisou de mais uma intervenção cirúrgica meses depois. 

Vendo a situação, a enfermeira pediu aos pais uma autorização para a tutela temporária do bebê e, após a segunda cirurgia, a mãe biológica pediu para que Farnan adotasse o menino. “Foi um dia bem emocionante, porque eu e meu marido nos apaixonamos por Blaze e estava ficando cada vez mais próximo o dia em que teríamos que nos separar dele. Eu disse a ela que como mãe aquela era a melhor decisão que poderia ter tomado. Não havia dúvidas de que ela amava o filho”, disse Farnan, ao programa Good Morning America.

Foi assim que ela e seu marido, Rick, se tornaram pais de Blaze. Ele já tinha um filho adulto, enquanto Farnan descobriu após o casamento que não poderia ser mãe. Mesmo assim, ela sempre encarou seus pacientes mirins como verdadeiros filhos. “Quando alguém me pergunta quantos filhos eu tenho, eu digo que depende do dia. Às vezes 15, outros dias 20”, diverte-se Farnan. O processo de adoção já foi concluído e, agora, eles são uma família oficialmente. 

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