A ativista Sara Giromini anunciou, por meio das redes sociais, que está noiva. Ela está em prisão domiciliar, em Brasília (DF), após o ministro Alexandre de Moraes determinar que ela utilizasse tornozeleira eletrônica e não mantivesse contato com outros integrantes do movimento extremista “300 pelo Brasil”. Giromini afirmou que a união com o namorado Giovane Rodrigues vai acontecer no próximo final de semana.
“Depois da tormenta, vem a paz. Hoje fui oficialmente pedida em casamento e claro, ao homem da minha vida, disse SIM. Tentaram me destruir, mas construíram uma pessoa 10 vezes mais forte. Enquanto uns babam de ódio, eu transbordo de amor. O casamento fica pro próximo fim de semana”, escreveu ela, antes de citar: “Obs: tivemos que tomar suco de pêra disfarçado de champagne, pois por lei não tenho autorização pra consumir bebidas alcoólicas. Bem vindos à democracia do judiciário”.
Giromini estava presa em regime fechado, que foi convertido para prisão domiciliar, no dia 24 de junho, após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes acolher o pedido da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República (PGR).
A prisão de Sara foi determinada após a realização do inquérito que apurava a organização extremista “300 pelo Brasil”. O grupo fazia reivindicações antidemocráticas e pedia o fechamento do Congresso Nacional e do STF.
De acordo com as investigações da PGR, o movimento é liderado por Sara Giromini e “se diz contrário a uma intervenção militar e propõe uma intervenção popular. Anunciou a formação de um grande acampamento no Distrito Federal para treinar militantes dispostos a defender o governo Bolsonaro”.
Além de Sara, são alvos das medidas cautelares Emerson Rui Barros dos Santos, Érica Vianna de Souza, Renan de Morais Souza, Arthur Castro e Daniel Miguel, todos integrantes do grupo.