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Em operação em penitenciária de Goiás, SSP encontra mais de 9 mil itens ilícitos e R$ 310 mil em espécie

Em dezembro de 2020 a Secretaria de Segurança Pública de Goiás realizou, na Penitenciária Odenir Guimarães, a Operação Kaisen

Redação Jornal de Brasília

27/01/2021 17h14

A Secretaria de Segurança Pública de Goiás realizou, na Penitenciária Odenir Guimarães, em dezembro de 2020, a Operação Kaisen. Desde então, com o apoio de todas as forças de segurança do estado para transferir parte dos custodiados da unidade para realização das obras de adequação estrutural, foram apreendidos no local: 527 celulares, 1 aparelho de telefonia via satélite móvel, 1.538 chips, 198 carregadores de celular, 230 facas originais e artesanais, R$ 310.310,94 em espécie, 22 armas de fogo, 4.423 munições, 31 carregadores de pistola, 1 dispositivo laser apontador, 2.094 gramas de drogas, além de 3 granadas de mão, uma original e duas artesanais.

“É um absurdo achar essa quantidade de materiais lá dentro? É. Mas é um absurdo maior ainda a gente ter informação e não enfrentar como estamos enfrentando. Nós vamos responsabilizar aqueles que permitiram entrar e aqueles que estavam usando esses equipamentos lá dentro indevidamente”, afirmou nesta sexta-feira (22) o secretário de Segurança Pública do Estado, Rodney Miranda.

O remanejamento dos 1.153 detentos da unidade prisional é algo inédito. Nunca foi realizado nada semelhante em gestões anteriores, nem mesmo em outros estado. Executar essa ação só foi possível depois de um planejamento de quase dois anos. “A POG é uma unidade da década de 60 e que historicamente vem dando problemas aos profissionais da segurança pública e a população de modo geral. Desde o início do Governo Ronaldo Caiado está no nosso planejamento acabar com aquele problema. Mas tínhamos toda uma tarefa a cumprir antes. Primeiro, acabar com as unidades deficitárias, depois trabalhar na geração de novas vagas, até porque essa transferência só foi possível porque as unidades conseguiram absorver esses presos”, destacou o secretário.

Segundo o chefe da SSP-GO, a estrutura da penitenciária dificultava qualquer tipo de ação contundente, como a que foi realizada. “Tínhamos informações de que tinha equipamentos e armas, mas só conseguiríamos achar da maneira que foi feita, retirando todos os presos de lá. É uma estrutura antiga e de difícil operação, em que os presos literalmente faziam o que queriam, não por incompetência das forças de segurança, muito mais porque era praticamente impossível adentrar aquela unidade sem acontecer uma tragédia. Foi então necessário entrar lá, quebrar parede, quebrar chão. Tinha coisas inimagináveis lá que foram agora localizadas”, disse.

Com informações do SSP-GO

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