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Em Goiânia, padrasto mata enteado de 7 anos

O padrasto matou porque estava insatisfeito com a convivência com a criança, disse o delegado do caso

Redação Jornal de Brasília

01/08/2020 11h52

A polícia prendeu, neste sábado (1), dois suspeitos pelo assassinato de Danilo de Sousa Silva, de apenas sete anos. O corpo da criança foi encontrado na segunda-feira passada (27) em um lamaçal em Goiânia.  

Um dos suspeitos do crime, Reginaldo Lima Santos, era padrasto do garoto. Além de Reginaldo, Hian Alves de Oliveira, de 18 anos, o outro suspeito, também era conhecido da família. Segundo a polícia Hian confessou ter ajudado no crime.

Os peritos constataram, quando analisaram o corpo da criança que ela havia sido assassinada. O caso foi encaminhado para a Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH), que iniciou a investigação do caso. 

Em seu depoimento Hian disse que ele foi procurado pelo padrasto de Danilo, que prometeu um carro e uma moto caso ele ajudasse no crime. Ainda de acordo com Hian, o padrasto queria matar a criança por conta de um suposto mal comportamento. 

“O padrasto matou, porque estava insatisfeito com a convivência com a criança, não somente no lar, mas também no lugar onde trabalhavam mutuamente, numa (central de) reciclagem do bairro”, explicou o delegado titular da DIH, Rilmo Braga.

Outro delegado do caso, Ernane Oliveira Cázer disse que existia um sentimento de aversão por parte de Reginaldo em relação aos enteados “Inclusive, ele chegou a comentar com Hian que queria tirar as crianças de dentro da casa”, afirmou.

No depoimento de Hian, ele explica a dinâmica do crime, explicando que ajudou a arrastar o menino para dentro da mata, onde o corpo foi encontrado. “Só levei o menino lá para dentro e, de lá, ele machucou o menino. Eu ajudei a levar para a mata, depois fiquei só olhando de fora”, disse.

“A questão foi maldade mesmo, puramente com o objetivo de matar a criança. O Reginaldo não confessou, mas temos um arcabouço probatório muito forte em relação a ele. Desde o início da força-tarefa, vários depoimentos reforçaram a má conduta do Reginaldo”, conta o delegado Ernane.

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