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DPCA já registra 56 casos de estupro de vulnerável em 2020 apenas em São Luís

O DPE/MA também divulgou que, em 2018, foram registrado 1.200 crimes de estupros; vítimas eram, em sua maioria, meninas de até 13 anos

Redação Jornal de Brasília

25/08/2020 12h13

Foto Agência Brasil. Imagem ilustrativa.

De acordo com os dados levantados pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), foram registrados 56 casos de estupro de vulnerável em São Luís-MA, só neste ano. É considerado crime de estupro de vulnerável ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 anos.

Em 2019, a delegacia registrou 250 casos. Uma companha de conscientização foi promovida pela Defensoria Pública do Estado (DPE/MA), a fim de diminuir o número de casos. Desde fevereiro de 2019, a iniciativa alcançou cerca de 700 pessoas.

O DPE/MA também divulgou que, em 2018, foram registrado 1.200 crimes de estupros. As vítimas eram, em sua maioria, meninas de até 13 anos.

A ação educativa ocorrem nos bairros João de Deus, Anil, Liberdade, Itaqui-Bacanga, entre outros. Entre as instituições estão a UEB Henrique de La Roque Almeida, o Colégio Mario Andreazza, a Escola Comunitária João de Deus, o Centro Educacional Chapeuzinho Vermelho, o Centro Integrado do Rio Anil, além da Escola Municipal de Governo.

O defensor público Davi Rafael Veras, que coordena a campanha, relata sobre o perfil da violência sexual no país, sobretudo em tempos de pandemia.

“A quarentena, certamente, nos impôs e continua nos impondo um desafio muito maior, uma vez que temos muito mais crianças expostas a este tipo de violação, é o que alguns estudos nacionais já sugerem.”

De acordo com a Justiça, o crime de estupro de vulnerável é considerado hediondo, ou seja, é inafiançável e não passível de graça ou indulto.

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