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Dinheiro de propina a vereadores era escondido até embaixo da cama

As investigações seguem e visam também saber quanto do valor da propina chegou a ser pago e qual foi a destinação dada ao dinheiro para tentar recuperá-lo

Redação Jornal de Brasília

20/09/2019 7h47

Da redação
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A polícia divulgou áudios usados na investigação que resultou na prisão de 6 vereadores e também o marido da ex-prefeita de Araguapaz, no interior de Goiás, que já foi prefeito da cidade. Uma das gravações, segundo a polícia, revela que o dinheiro pago em propina era escondido até embaixo da cama.

Segundo as investigações, os vereadores de Araguapaz são suspeitos de cobrar propina para não votar pelo impeachment da ex-prefeita da cidade, Márcia Bernadino de Souza. A negociação, que teria chegado a R$ 500 mil, resultou ainda na prisão do secretário de Obras, apontado como intermediador. 

Um dos áudios divulgados pela polícia, é atribuído aos vereadores Derci Francisco Cardoso e Frederico Antônio Monteiro. Nele é citado uma pessoa com nome de Júnior, que as investigações apontam ser o ex-prefeito José Segundo Rezende Júnior. 

Outra gravação apontaria valores altos sendo negociados por Júnior, o presidente da Câmara do Município e outros vereadores. 

A denúncia de extorsão, segundo a investigação, teria partido do ex-prefeito e marido da então prefeita. O delegado responsável pelo caso acabou descobrindo que José Segundo Rezende Júnior também tinha participação. 

As investigações também apontam que ele mudou de ideia e entregou o esquema para polícia, porque em agosto, mesmo com negociação, a mulher dele teve o mandato cassado por desvio de verbas no transporte escolar. 

As negociações aconteceram em Araguapaz e também em um apartamento em Goiânia. 

As investigações seguem e visam também saber quanto do valor da propina chegou a ser pago e qual foi a destinação dada ao dinheiro para tentar recuperá-lo. 

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