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Diarista planeja assassinato de servidora ao ver extrato bancário

Ao confessar o crime, a mulher afirmou que começou a arquitetar o plano ao ver um extrato no valor de R$ 60 mil. Ao dopar a vítima e descobrir que não existia a quantia na conta, resolveram matá-la

Marcus Eduardo Pereira

29/11/2019 20h59

Da Redação
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Presa pela morte da servidora aposentada Liduína Maria Junior Rios, a diarista confessou ter dopado a vítima com comprimidos calmantes antes do crime. Segundo a suspeita, o plano de assassinato aconteceu ao encontrar um extrato bancário da mulher.

Maria Aparecida do Nascimento, de 30 anos, que trabalhava na residência, é a mentora do crime. junto com ela, sua companheira, Adriana Lúcia Bianc, de 29 anos, e outra mulher, Jéssica Caroline Ferreira Sabino, de 27 anos, foram apontadas pela polícia como participantes do assassinato da servidora.

Uma quarta pessoa, identificada como Nádia Maria de Araújo Lopes, de 47 anos, estava com pertences da vítima. As quatro estão presas.

Liduína foi amarrada e amordaçada dentro de casa, no município de Eusébio, Fortaleza, na noite da última quarta-feira (27). A vítima foi encontrada morta pelo filho. A família da servidora já havia levantado suspeita da diarista, já que a mulher possuía as chaves da casa e não havia sinais de arrombamento no local.

Além de dopar a vítima, a diarista também tentou dopar o filho, triturando remédios calmantes e antidepressivos no lanche do rapaz. Ele ingeriu o alimento com remédio, mas não surtiu efeito. Após ele deixar a casa, a suspeita chamou sua companheira e a outra comparsa para realizar o plano.

As criminosas tentaram dar suco com remédios para a vítima e Liduína se recusou a beber, mas acabou sendo forçada a tomar o comprimido.

Segundo as autoridades, ao confessar o crime, Maria Aparecida afirmou que começou a arquitetar o plano ao ver um extrato bancário da vítima no valor de R$ 60 mil.

Uma das suspeitas, Jéssica Carolina, confessou que ao perceber que não havia a quantia esperada na conta, decidiram matar a servidora. foram duas facadas em regiões vitais do corpo da vítima.

“Depois que elas fizeram tudo, elas pegaram os objetos. Chamou muita atenção porque todo tipo de objeto elas pegaram na casa, semi joias, relógios, em uma das casas de uma receptadora a gente encontrou um shampoo, nós perguntamos de quem seria e ela confidenciou que era realmente da vítima”, comentou o delegado.

As mulheres fugiram com vários objetos, como jóias, relógios e até mesmo um shampoo da vítima. Com tudo dentro de algumas malas, dentro de malas, as mulheres se dirigiram à comunidade da Babilônia, no Bairro Barroso, onde foram delas foram presas horas depois.

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