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Cliente se depara com larvas vivas ao morder pão recheado

A padaria afirma que, em mais de 50 anos de funcionamento, essa foi a primeira vez que o local passa por essa situação

Redação Jornal de Brasília

10/02/2023 11h12

Foto: Reprodução

Uma mulher ficou enjoada após morder um lanche e perceber que estava cheio de larvas. A cliente, de 24 anos, comprou o pão recheado de alho-poró em uma padaria em Santos, no litoral de São Paulo. A padaria afirma que, em mais de 50 anos de funcionamento, essa foi a primeira vez que o local passa por essa situação, descrita pelo comércio como ‘fatalidade’.

A cliente não quis ser identificada, mas contou que trabalha no bairro Ponta da Praia e que frequentemente vai à padaria localizada na Avenida Doutor Epitácio Pessoa, no bairro Aparecida, para comprar algo para comer no escritório.

“Esse dia eu comprei uma ‘Catarina’ (pão recheado) e vim para o trabalho. Quando eu fui comer, senti um gosto meio azedo e, quando olhei, vi que o lanche estava cheio de larva. Eu já tinha comprado uma vez um bolo que veio embolorado, mas a larva eu não esperava”, relatou.

Ela acrescentou que, assim que viu as larvas, cuspiu o lanche que estava mastigando. Ela acredita que não tenha engolido, pois a parte que comeu, segundo ela, era da massa e as larvas estavam no recheio. “Fiquei enjoada com a situação, imaginando se engoli alguma larva. Não passei mal, foi um enjoo psicológico”.

Imediatamente, ela retornou ao estabelecimento e entregou a bandeja com o lanche para uma atendente. A cliente conta que a funcionária foi até o caixa e pediu para ser devolvido os R$ 14,13 que a mulher havia pagado pelo salgado

“Elas [as atendentes] tentaram ser o mais discretas possível. A moça do caixa nem olhou para mim direito, e ela sempre é simpática, mas ela ficou sem graça e só falou: ‘Ai que estranho, sério? Que pena’. Fui lá [na padaria] preocupada com os outros clientes, pois sempre tem bastante idoso por lá, imagina se eles comerem isso, pode estar causando doença nas pessoas”, afirmou.

Em nota, a prefeitura de Santos afirmou que a Vigilância Sanitária atua por denúncias recebidas pela Ouvidoria, através do número 162 ou pelo portal da prefeitura. Porém, o órgão não recebeu denúncia sobre o estabelecimento.

O que diz a padaria


A padaria Cristo Redentor, que informou estar aberta desde 1971, e que esta foi a primeira vez que o estabelecimento passou por essa situação. O comércio disse que trabalha com produtos artesanais e bastante sensíveis, perecíveis, especialmente nesta época do ano de extremo calor e umidade

Segundo a padaria, praticamente todos os itens são descartados de um dia para o outro. “Porém, o simples ato de aguardar um produto esfriar (coberto, em local apropriado) antes de embalar (porque se embalar quente ele sua e produz umidade, causando mofo), se por ventura uma mosquinha passar pelo local, pode causar um estrago imenso”, explicou.

Ainda em nota, a padaria afirmou que, neste caso, a cliente em questão não possuía nota fiscal da compra. “Não conseguimos saber há quanto tempo ela havia adquirido o produto, ou se ficou exposto ao calor e umidade em outro lugar. De qualquer forma, ela foi devidamente ressarcida e compensada”.

O estabelecimento ressaltou que cumpre todos os procedimentos de manipulação de alimentos. “Temos uma história muito robusta nesse ramo. Foi uma fatalidade que, com certeza, provocou uma investigação minuciosa de quais medidas podemos adotar para melhorar”, finalizou.

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