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Bebê de apenas 46 dias de vida morre após ser diagnosticado com sífilis e hepatite em SP

O recém-nascido foi diagnosticado com sífilis ao nascer, uma infecção sexualmente transmissível que pode ser transmitida da mãe para o filho

João Victor Rodrigues

03/09/2024 8h29

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Foto: arquivo pessoal

Henry Gabriel, com apenas 46 dias de vida, faleceu enquanto aguardava atendimento especializado para hepatite congênita, uma inflamação do fígado que se desenvolveu após o tratamento de sífilis. Embora a mãe tenha recebido tratamento adequado durante a gravidez e os exames tenham mostrado a eliminação da bactéria do seu corpo, Henry nasceu com sífilis e icterícia, uma condição caracterizada pelo amarelamento da pele devido ao excesso de bilirrubina no organismo.

O bebê nasceu na Maternidade Municipal do Hospital São José, em São Vicente, no litoral de São Paulo, em 18 de julho. Após a alta, recebida em 9 de agosto, os médicos informaram que o bebê estava curado da sífilis. No entanto, à medida que passava o tempo, Henry começou a perder peso e o amarelamento da pele piorou. Preocupada com a deterioração da saúde do bebê, a mãe levou Henry ao Pronto-Socorro Central de São Vicente em 16 de agosto. Na ocasião, foi diagnosticado com hepatite congênita e foi solicitado uma internação urgente.

Infelizmente, o bebê não sobreviveu à condição hepática e faleceu enquanto aguardava o atendimento especializado necessário para o tratamento de sua condição. O caso levanta questões sobre a eficácia do monitoramento e acompanhamento de condições congênitas e as respostas adequadas a situações de saúde crítica em recém-nascidos.

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