Menu
Na Hora H!

Assediada em transporte por app, menina denuncia nas redes sociais

Visivelmente constrangida, a menina gravou a fala em vídeo e compartilhou com seus seguidores

Redação Jornal de Brasília

17/02/2020 16h45

Atualizada 18/02/2020 19h21

Foto: Reprodução

Nesta semana, uma menina de 17 anos usou as redes sociais para expor assédio sofrido dentro de um carro solicitado por aplicativo. Visivelmente constrangida, a menina gravou a fala em vídeo e compartilhou com seus seguidores. 

Veja a conversa entre os dois:

Ela: Tu não acha problema a idade? É que eu sou menor de idade, né?

Ele: Não é problema igual, ué. Seria problema se tu tivesse 13 anos, e eu acho que tu não tem 13 anos.  […] De 14 anos para cima tu já é responsável. 
Eu namoraria contigo se tu não tivesse namorado. 

Ela: É, mas eu acho que tu tem idade para ser meu pai

Ele: Não sou teu pai nada

Ela: Mas tem idade

Ele: Eu faria coisas que teu pai não faria, pode ter certeza 

 Ela: É, eu não tenho interesse, obrigada

Ele: Ah, eu tô só brincando, não tô dizendo que você deveria ter interesse

Ao final do vídeo, a menina afirma já ter denunciado o motorista ao aplicativo e divulga a imagem do homem. Internautas estão compartilhando a imagem e aconselhando que meninas de Porto Alegre, cidade do ocorrido, tomem cuidado com ele. 

Com a palavra, a Uber:

A Uber considera inaceitável e repudia qualquer ato de violência contra mulheres. A empresa acredita na importância de combater, coibir e denunciar casos dessa natureza às autoridades competentes. A conta do motorista parceiro foi banida assim que a denúncia foi feita.

A empresa defende que as mulheres têm o direito de ir e vir da maneira que quiserem e têm o direito de fazer isso em um ambiente seguro. Todas as viagens com a plataforma são registradas por GPS. Isso permite que em caso de incidentes nossa equipe especializada possa dar o suporte necessário, sabendo quem foi o motorista parceiro e o usuário, seus históricos e qual o trajeto realizado.

Como parte do processo de cadastramento para utilizar o aplicativo da Uber, todos os motoristas passam por uma checagem de antecedentes criminais realizada por empresa especializada que, a partir dos documentos fornecidos pelo próprio motorista e com consentimento deste, consulta informações de diversos bancos de dados oficiais e públicos de todo o País em busca de apontamentos criminais, na forma da lei.  A Uber também realiza rechecagens periódicas dos motoristas já aprovados pelo menos uma vez a cada 12 meses.

Desde 2018 a Uber tem um compromisso público para enfrentamento à violência contra a mulher no Brasil, materializado no investimento em projetos elaborados em parceria com entidades que são referência no assunto, que inclui campanhas contra o assédio e podcast para motoristas parceiros sobre violência contra a mulher, entre outras ações. Em novembro, a Uber anunciou um investimento de R$ 5 milhões para continuidade desse compromisso ao longo dos próximos anos. 

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado