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Após seis meses, inquérito sobre morte de Gabriel Diniz continua sem conclusão

Novo prazo vai até 2020, de acordo com a Polícia Federal

Redação Jornal de Brasília

27/11/2019 13h25

Da redação
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A Polícia Federal ainda não conseguiu concluir a apuração sobre o acidente com a aeronave que há seis meses vitimou o cantor Gabriel Diniz e dois pilotos, em Estância (SE). No dia 27 de maio, Gabriel Diniz e os pilotos Abraão Farias e Linaldo Xavier estavam a caminho de Maceió-AL na aeronave Piper Cherokee PT-KLO, fabricada em 1974, com capacidade para quatro pessoas, e pertencente ao Aeroclube de Alagoas, que caiu em Sergipe. 

De acordo com a PF, foi pedida uma nova prorrogação do prazo de finalização da investigação, pois o atraso na entrega de laudos adia a conclusão do inquérito. O prazo para a finalização, que inicialmente era de 30 dias após o acidente, passa para fevereiro de 2020. 

Em nota, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) informou que a investigação terá o menor prazo possível e que tem o objetivo de prevenir que novos acidentes com as mesmas características ocorram. Além disso, a necessidade de descobrir todos os fatores contribuintes garante a liberdade de tempo para a investigação.

Em junho, parte da fuselagem do avião foi devolvida ao proprietário, que ficou com o motor e o trem de pouso e vendeu o restante das peças de alumínio e ferro para um depósito de material reciclável em Aracaju. 

No mesmo mês, técnicos da Administração Estadual do Meio Ambiente de Sergipe (Adema). Foram encontrados um tablet, uma bateria, óculos, peças menores da aeronave e uma arma de fogo (que ainda não foi identificada a quem pertence).

Em agosto, o Aeroclube de Alagoas retomou as instruções de voo As operações da instituição tinham sido suspensas pela Anac desde o acidente aéreo que matou dois pilotos e o cantor Gabriel Diniz.

Na época, a Anac abriu investigação porque havia indícios de irregularidade nas operações do Aeroclube de Alagoas. Embora a aeronave estivesse em situação regular, ela só poderia fazer voos de treinamento ou de instrução, era proibida para o táxi aéreo. 

A Anac informou que o processo de investigação se houve ou não táxi aéreo ainda está em curso, porém em fase final. Somente após a conclusão será possível verificar os encaminhamentos. Ao final da apuração, a agência pode encaminhar denúncia ao Ministério Público e à polícia para que sejam tomadas medidas no âmbito criminal.

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