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Após procedimentos estéticos, mulheres sofrem infecção pelo vírus HIV no EUA

No total, três mulheres foram infectadas pelo vírus

João Victor Rodrigues

30/04/2024 10h52

Foto: Freepik

Autoridades norte-americanas relataram os primeiros casos de infecção pelo vírus HIV após a realização de procedimentos cosméticos que envolviam o uso de agulhas.

Os “vampire facials”, ou “vampiros faciais”, são tratamentos nos quais o sangue do paciente é retirado por agulhas microscópicas, centrifugado e depois reinjetado na pele por meio de agulhas finas. O objetivo é estimular a produção de elastina e colágeno para rejuvenescer a aparência da pele.

Segundo relatórios, uma investigação realizada na clínica em questão revelou que agulhas descartáveis foram reutilizadas entre 2018 e 2023, aumentando consideravelmente o risco de transmissão do vírus HIV. As informações foram divulgadas pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças.

A investigação teve início em 2018, quando uma mulher na faixa dos 40 anos testou positivo para HIV após passar pelo procedimento. O spa foi fechado no mesmo ano e o proprietário foi processado por exercício ilegal da medicina.

Pelo menos três mulheres foram infectadas pelo vírus, todas fazendo parte de um grupo de cinco pessoas que compartilhavam cepas muito similares do HIV. Quatro delas realizaram o procedimento na referida clínica, enquanto o quinto indivíduo é um homem que teve relações sexuais com uma das mulheres infectadas.

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