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Após arma falhar, Taurus é condenada a indenizar policial militar

O processo por danos morais, definido pelo juiz Eduardo Perez Oliveira, afirmou que a policial não morreu “por intervenção de Deus e seu treinamento”

Aline Rocha

08/10/2019 14h47

Da Redação
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A Justiça de Goiânia condenou que a empresa Taurus indenize uma policial em R$ 20 mil pela arma que estava usando falhar durante uma tentativa de reação a um assalto, em Goiânia. O processo por danos morais, definido pelo juiz Eduardo Perez Oliveira, afirmou que a policial não morreu “por intervenção de Deus e seu treinamento”. 

Por meio de nota, a empresa Taurus afirmou que “entende que houve grave equívoco no julgamento do caso. O caso foi julgado sem a realização de uma perícia técnica, motivo pelo qual não é possível dizer que houve falha ou defeito no armamento. Por isso, a Taurus irá recorrer à Segunda Instância e confia na reforma da sentença”.

A oficial foi abordada em fevereiro de 2017, quando seguia a pé para a casa da mãe. De acordo com os autos, ela sacou a arma, modelo 24/7.40, e tentou atirar. Mesmo carregada e com munições intactas, não conseguiu realizar nenhum disparo. A policial, inclusive, sofreu lesões no polegar esquerdo decorrentes das repetidas tentativas.

A arma pertencia à corporação e estava sob a cautela da policial. O magistrado pontuou que provas apontadas pela vítima constatam que “de fato [a arma] possuía vício de fabricação” e pontuou que a mesma era “imprestável”.

A empresa, por sua vez, dentro do processo, alegou que a falha na arma deve ter ocorrido por falta de manutenção. Assim, não seria de responsabilidade da Taurus o problema no equipamento.

 

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