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Antas albinas consideradas raríssimas são fotografadas em reserva ambiental

Equipe de especialistas do local acredita que os animais possuam algum grau de parentesco

Redação Jornal de Brasília

04/05/2020 8h57

Duas antas albinas foram fotografadas na reserva ambiental privada Legado das Águas. A equipe de especialistas da reserva acredita que os animais raros possuam algum grau de parentesco. 

A bióloga Mariana Landis, responsável pelo Projeto Anta, do Instituto Manacá em parceria com o Legado das Águas, conta que a primeira imagem de uma das antas albinas foi feita em 2014, quando o fotógrafo Luciano Candisani efetuou o registro do animal passeando pela reserva.

Um dos animais foi identificado em 2014 e o outro em 2018. Eles foram batizados pelos especialistas da reserva como ‘Gasparzinho’ e ‘Canjica’. As antas vivem livres em um trecho preservado de Mata Atlântica localizado próximo a Juquiá, no Vale do Ribeira, interior de São Paulo. Dentre tantos outros animais da espécie que vivem no local, a dupla chama a atenção pela cor, decorrente do albinismo.

Foto: Luciano Candisani

De acordo com Mariana, o avistamento das duas antas albinas no mesmo território é algo extremamente raro. A especialista afirma ainda que uma equipe de biólogos estuda determinar a relação de parentesco entre os animais. “Para que um animal tenha albinismo, os pais tem que ter os genes correspondentes. O fato de termos duas antas albinas na mesma área, bem raro, levanta a hipótese de que sejam irmãos ou pai e filho”, explicou ela ao Portal G1.

Para a coleta de material genético, os pesquisadores instalaram “armadilhas de pelo” na reserva. De acordo com Mariana, as estruturas são montadas com arames e coletam pelos dos animais sem feri-los.

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