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Amamentação influencia no QI de crianças

O estudo acompanhou cerca de 3,5 mil bebês de diversas classes sociais e mostrou que aqueles amamentados por um ano ou mais apresentaram um QI elevado

Aline Rocha

11/10/2019 15h23

Da Redação
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Já é sabido que a amamentação traz diversos benefícios a curto prazo para o bebê, já que as vitaminas, minerais, açúcares e anticorpos da mãe são essenciais para protegê-lo de doenças variadas, além de estimular os laços afetivos entre ambos. Por essa razão, a Organização Mundial da Saúde recomenda que seja feito o aleitamento exclusivo nos primeiros seis meses de vida e complementar até os dois anos, ou até mais.

Além de todos esse benefícios, estudos indicam que a amamentação também apresenta vantagens a longo prazo. Um estudo brasileiro analisou a relação entre bebês que mamavam no peito, QI, anos de escolaridade e renda aos 30 anos de idade e descobriu que os bebês que foram amamentados são mais inteligentes e têm mais chances de sucesso na vida. 

O estudo foi feito, por pesquisadores da Universidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul, por 30 anos para desvendar a influência da amamentação na vida adulta da pessoa. Com as pesquisas, concluíram que aqueles que mamaram no peito por mais tempo estudaram mais, se tornaram mais inteligentes e com rendas melhores.

O estudo acompanhou cerca de 3,5 mil bebês de diversas classes sociais e mostrou que aqueles amamentados por um ano ou mais apresentaram um QI elevado: quatro pontos acima da média na comparação com os pequenos que mamaram pouco no seio da mãe.

Além disso, a pesquisa concluiu que a amamentação permite que um indivíduo atinja ao máximo suas potencialidades. Inclusive sucesso financeiro. Os bebês que tiveram aleitamento materno ganharam, em média, salários 20% maiores do que aqueles que só foram amamentados por um curto período de tempo.

“A amamentação está associada a um melhor desempenho nos testes de inteligência 30 anos depois, e pode ter um efeito importante na vida real, aumentando o nível educacional e a renda na vida adulta”, disseram os pesquisadores.

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