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‘Alma ferida’, diz família de menina estuprada por seis anos

Esse é o relato da irmã da jovem de 14 anos que gravou o próprio estupro e denunciou o padrasto, de 44, pelos abusos sexuais

Redação Jornal de Brasília

21/06/2021 7h58

Imagem ilustrativa/reprodução

“Ele feriu a alma dela. Fez uma marca, uma mancha que infelizmente não tem o que mudar. Ela vai carregar isso pra sempre”. Esse é o relato da irmã da jovem de 14 anos que gravou o próprio estupro e denunciou o padrasto, de 44, pelos abusos sexuais.

A família da adolescente pede mais agilidade na resolução do caso e pela prisão do homem. O vídeo feito pela garota passa por perícia.

Após denunciar o padrasto, a garota passou a viver com o pai e a madrasta. O suspeito, que chegou a alegar à família que estava “possuído pelo diabo” ao cometer os crimes, está desaparecido. O homem é casado há 12 anos com a mãe da vítima. Ainda segundo o relato da adolescente, o suspeito intensificou os abusos nos últimos meses.

A jovem decidiu reunir provas e, no mês passado, quando o homem cometeu mais um estupro, a vítima filmou o crime. Na ocasião, ela escondeu o celular sob as cobertas. O suspeito, para não ser denunciado, ameaçava a garota e também pegava o celular dela antes dos abusos, para que não fosse registrado de nenhuma forma. No entanto, nesse dia, ele achou que a garota estivesse dormindo.

De acordo com o Ministério Público, o vídeo precisa passar por uma análise. Além disso, foi pedido a medida protetiva de urgência, com deferimento de distanciamento mínimo de 500 metros da vítima e da mãe dela.

O padrasto deixou o serviço desde a data da denúncia e não foi mais visto pela família até o momento. Ele ainda não foi localizado

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