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Adolescente armado com faca invade escola e faz menina de nove anos refém

Segundo o diretor da escola, adolescente é ex-aluno da instituição. Suspeito confessou que planejou a ação e queria render uma professora 

Redação Jornal de Brasília

31/10/2019 9h22

Da redação
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Um adolescente de 17 anos, invadiu uma escola armado com uma faca e fez uma aluna de nove anos de refém. O caso ocorreu nesta quarta-feira (30) e após 40 minutos de negociação com a polícia, o suspeito liberou a estudante e foi detido. 

O caso ocorreu na Unidade Municipal de Ensino Fundamental Paulo César Vinha, em Vila Velha-ES. O diretor da escola contou que o adolescente é um ex-aluno. Ele chegou ao prédio, subiu até o segundo andar e entrou em uma sala onde estavam 25 crianças e a professora. 

Na sala de aula, ameaçou se matar e depois disse que mataria a professora. O adolescente conseguiu fazer a criança de nove anos refém. Os outros alunos e a professora conseguiram fugir. 

A Companhia Independente de Missões Especiais (CIMEsp) da Polícia Militar disse foi acionada, mas quando chegou ao local, policiais militares já estavam negociando a liberação da menina. 

Após se entregar, o adolescente foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e levado ao hospital, pois estava sob efeitos de remédios. Depois, ele foi encaminhado ao Hospital Estadual de Atenção Clínica (HEAC), porque estava tendo um surto psicótico. 

As aulas voltam à normalidade no período noturno. A menina que foi feita de refém foi liberada e acompanhada por familiares.

O ex-aluno tem déficit de atenção e tinha acompanhamento de um profissional. A mãe dele contou ao diretor que ele estava depressivo e que tinha tirado os remédios na terça-feira (29). 

O adolescente contou aos policiais que planejou a ação e tinha a intenção de fazer uma professora refém, pois tem lembranças ruins de uma educadora que o desencorajou a seguir o sonho de ser militar. 

O militar responsável pela negociação, Cabo Leopoldino, explicou que o ex-aluno estava sob efeito de uma superdosagem do medicamento controlado que usa, o que o causou um distúrbio cognitivo.

Assim que a notícia chegou aos pais dos alunos, vários deles foram para a porta da escola em busca de informações. Por uma porta lateral da instituição, a polícia conseguiu liberar os estudantes. De acordo com testemunhas, muitas crianças estavam assustadas e chorando. 

O Secretário de Educação de Vila Velha disse que a escola tem porteiro e controle de quem entra na unidade, mas que por causa das eleições de diretores, os portões estavam abertos. Isso teria facilitado o acesso do ex-aluno à sala de aula.

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