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A Evolução do e-commerce no Brasil pelos Olhos do Grupo 19

Jornal de Brasília

06/07/2023 0h01

Imagem: reprodução.

Ao longo dos anos, a evolução do e-commerce no Brasil acelerou de forma surpreendente. Empresas como o Magazine Luiza, que começaram como pequenas lojas físicas, perceberam o potencial do comércio online e se reinventaram para se tornar grandes players do mercado digital.

Para Gabriel Carvalho, CEO do Grupo 19, uma holding especializada em comércio eletrônico com diversas empresas no país; “O e-commerce no Brasil está apenas engatinhando, precisamos acompanhar e aprender muito com os chineses.” Segundo ele, o mercado brasileiro é mais parecido com o chinês do que com o mercado americano. Hoje, quem acompanha as tendências orientais e se antecipa, leva vantagem sobre os concorrentes, afirma Gabriel.

A evolução do e-commerce no Brasil é uma prova do potencial do mercado brasileiro e das oportunidades oferecidas pela transformação digital. 

Leia este artigo até o final e fique por dentro das próxima tendências do comércio eletrônico brasileiro com o auxílio do empresário Gabriel Carvalho, CEO do Grupo 19:

Os primeiros passos do comércio eletrônico no Brasil

No início, o comércio eletrônico no Brasil teve seus passos iniciais através de empresas pioneiras, como a Booknet, que mais tarde se transformaria no famoso Submarino. A Booknet foi um dos primeiros players no mercado de vendas online de livros e foi fundada em 1996 por dois empreendedores brasileiros.

Essa empresa inovadora, que começou como uma pequena loja virtual, rapidamente se destacou no mercado e recebeu investimentos significativos. Em 1999, a loja virtual foi adquirida pela B2W, uma empresa que já atuava no comércio eletrônico.

Além da Booknet, outras empresas também desbravaram o mercado de comércio eletrônico no Brasil. Americanas.com e Mercado Livre são exemplos de players que surgiram nos anos 2000 e se tornaram gigantes do e-commerce no país.

Com o passar dos anos, o comércio eletrônico teve uma ascensão surpreendente no Brasil. O número de usuários de internet aumentou significativamente, levando ao crescimento do acesso e da demanda por compras online. Essa tendência impulsionou ainda mais o surgimento de novas lojas virtuais e a diversificação dos produtos oferecidos.

Hoje, o e-commerce é uma realidade consolidada no Brasil, impulsionado pela transformação digital e pelas mudanças no comportamento do consumidor. Empresas como a Booknet, Submarino, Americanas.com e Mercado Livre são exemplos inspiradores de como é possível iniciar um negócio online e alcançar o sucesso no mundo digital.

Evolução dos marketplaces no Brasil

A evolução dos marketplaces no Brasil revolucionou o comércio eletrônico, proporcionando benefícios tanto para consumidores quanto para lojistas. Marketplaces são plataformas que reúnem diversas lojas e marcas em um único ambiente virtual, permitindo que os consumidores encontrem uma ampla variedade de produtos em um só lugar.

Essa tendência tem ganhado força nos últimos anos, com marketplaces como Amazon e Mercado Livre se destacando como os principais do país. Eles oferecem uma experiência de compra conveniente, com diversos produtos e categorias disponíveis, além de opções de pagamento e entrega rápidas.

O Grupo 19

Com o aumento do empreendedorismo digital, mais e mais empreendedores estão aderindo aos marketplaces como parte de seus modelos de negócio. Este foi o caso de Gabriel Carvalho, empresário de 27 anos e que há 11 anos atua no mercado digital. 

Tudo começou em uma sociedade com um amigo da escola e abriram sua primeira loja física; especializada em video games. Após o fracasso inicial em vendas, Gabriel decidiu anunciar seus produtos encalhados no Mercado Livre e não parou mais. A loja se tornou um sucesso de vendas e em menos de 2 anos já realizava em média 300 vendas por dia.

A pequena loja de games cresceu e se tornou um negócio milionário. Tomado pelo espírito empreendedor, Gabriel decidiu investir em lojas virtuais de outros nichos e sucesso foi tanto que precisou criar uma nova empresa para tomar conta de todas as outras, assim nasceu o Grupo-19.

Compromisso com a Educação

“O brasileiro é um empreendedor nato. Com as referências certas, podemos mudar a realidade de milhões de famílias no Brasil.” diz, o CEO do Grupo-19. Viciado em apreender, como ele mesmo se define. Gabriel garante que lê do inicio ao fim, pelo menos 1 livro por semana desde a adolescência e junto com seu conhecimento prático, promete ensinar tudo que aprendeu na internet.

A tendência é que o uso de marketplaces pelos empreendedores digitais continue crescendo nos próximos anos, impulsionado pela demanda dos consumidores e pelas oportunidades de negócio oferecidas por essas plataformas.

Em 2023, o Grupo 19 Educação entrou em cena. A Edtech conta com plataforma própria a aplicativos disponíveis na Apple Store e Google Play, disponibilizando de forma gratuita e paga, conteúdos educacionais de alta qualidade e treinamentos focados no varejo eletrônico.

Black Friday e novas datas do varejo

No Brasil, a Black Friday e outras datas do varejo surgiram como consequência da influência dos Estados Unidos. A popularização das compras online no país também contribuiu para a expansão dessas datas.

A Black Friday, por exemplo, é um evento tradicional dos Estados Unidos que acontece sempre após o feriado de Ação de Graças. No Brasil, a data ganha ainda mais destaque a cada ano e abre novas portas no mercado. Como o Dia Livre de Impostos.

O Dia Livre de Impostos é uma data criada pela iniciativa privada, que promove um dia único de vendas onde os produtos são comercializados como se os impostos não existissem, gerando descontos de até 67% no preço final do produto.

“O crescimento das compras online no país impulsionou a criação dessas datas, uma vez que os consumidores passaram a buscar por boas oportunidades e descontos no ambiente digital. A Black Friday e outras ocasiões de venda se tornaram importantes para o varejo brasileiro, impulsionando as vendas e movimentando a economia do país.”, analisa Gabriel.

Efeito pandemia

O mercado de e-commerce no Brasil sofreu um impacto significativo devido à pandemia da COVID-19. Com as medidas de distanciamento social e o fechamento temporário de lojas físicas, as vendas online se tornaram essenciais para os negócios se manterem ativos. Houve um crescimento expressivo do setor durante esse período, com um aumento nas compras online e uma maior demanda por soluções digitais.

“As empresas tiveram que se adaptar rapidamente para fortalecer suas vendas online. Houve uma diversificação das plataformas de vendas, incluindo a presença em marketplaces como o Mercado Livre e o uso das redes sociais para impulsionar as vendas. Além disso, muitas empresas investiram em soluções de entrega rápida e segura, visando atender as novas necessidades dos consumidores.”, destaca o empresário.

O efeito pandemia acelerou a transformação digital no comércio brasileiro, impulsionando também o crescimento do comércio eletrônico. As empresas perceberam a importância de estar presente no ambiente online e de oferecer uma experiência de compra diferenciada. A tendência é que o mercado de e-commerce continue a se expandir e se consolidar no pós-pandemia, com um foco ainda maior nas vendas online e na utilização de diversas plataformas de vendas.

A Mudança no Mercado de Ecommerce no Brasil pós Pix

Após a implementação do Pix como uma forma de pagamento no mercado de e-commerce no Brasil, houve uma significativa mudança no setor. O Pix permite transações financeiras instantâneas e sem custo, o que revolucionou as transações online.

Uma das principais mudanças ocorreu na velocidade das transações. Antes do Pix, as transferências bancárias podiam levar horas ou até mesmo dias para serem confirmadas. Agora, os consumidores podem efetuar pagamentos imediatamente, o que contribui para uma experiência de compra mais ágil e conveniente.

“O Pix trouxe benefícios para praticamente todas as empresas do setor. Com a eliminação de intermediários e a redução de custos, as empresas podem oferecer preços mais competitivos e aumentar sua margem de lucro. Para o Grupo 19, por exemplo, o Pix possibilita o recebimento imediato do pagamento, o que ajuda a melhorar o fluxo de caixa das nossas empresas.”

Diante dessas mudanças, as empresas de e-commerce precisaram ajustar suas estratégias. Muitas delas agora oferecem descontos ou outras vantagens para os clientes que optam pelo pagamento via Pix, incentivando o uso dessa forma de pagamento. “Outras ainda vão além disso, assim como o Grupo 19, algumas empresas também estão investindo em segurança e tecnologia para garantir a integridade das transações Pix.”, conta Gabriel Carvalho, CEO do grupo.

O Futuro do Ecommerce no Brasil

O futuro do comércio eletrônico no Brasil promete ser marcado por tendências e mudanças significativas que estão remodelando o mercado. 

Tendências no setor

Tendências no setor de comércio eletrônico no Brasil têm sido impulsionadas por uma série de fatores. A transformação digital e a crescente adoção de dispositivos móveis têm proporcionado um ambiente propício para o crescimento do e-commerce.

De olho em todas as mudanças e evoluções do mercado, Gabriel diz: 

“Além das mudanças de comportamento dos consumidores e suas necessidades mais exigentes. O atendimento multicanal também se tornou uma prioridade. Os consumidores esperam poder entrar em contato com as empresas de comércio eletrônico através de diferentes canais, como chatbots, redes sociais, e-mail e telefone, para obter suporte rápido e eficiente.

Outra tendência importante é a busca por experiências de compra personalizadas. Os consumidores valorizam cada vez mais uma jornada de compra única, com recomendações personalizadas e recursos visuais diferenciados, que os ajudam a tomar decisões mais informadas.”

Como é o setor de ecommerce na China?

O setor de e-commerce na China é de extrema importância e possui uma dimensão impressionante. O mercado chinês estabeleceu-se como líder global em comércio eletrônico, com um alto número de consumidores online e um crescimento constante nos últimos anos.

De acordo com dados recentes, a China possui mais de 900 milhões de consumidores online, o que representa aproximadamente 64% de sua população. Além disso, o país tem uma das maiores taxas de penetração da internet do mundo, o que impulsionou o crescimento do setor de e-commerce. Estima-se que o valor total das vendas online na China atingiu 2,4 trilhão de dólares em 2022.

Algumas das empresas chinesas de destaque no setor incluem o Alibaba Group, que opera plataformas como o Taobao e o Tmall, o JD.com, que é um dos maiores varejistas online do país, e o Pinduoduo, que tem como foco vendas em grupo com preços atrativos.

“Esses números mostram que o Brasil tem muito a aprender com a China. O comércio eletrônico e os próprios brasileiros só tendem a ganhar com essa evolução.”, completa Gabriel Carvalho.

Conclusão

Portanto, no Brasil, o e-commerce tem se mostrado uma oportunidade promissora para empreendedores e grandes empresas. Com o avanço da tecnologia e a transformação digital, as lojas virtuais têm se tornado cada vez mais relevantes no cenário do comércio brasileiro.

Grandes cases do mercado brasileiro incluem o Mercado Livre, que se tornou uma referência no país, oferecendo uma plataforma abrangente para compras e vendas online e também empresas de pessoas normais com o Grupo 19 do empresário Gabriel Carvalho e que conhecemos neste artigo.

Com a mudança de comportamento dos consumidores e a necessidade de adaptação das empresas, o e-commerce no Brasil continua a crescer e se tornar uma opção cada vez mais popular. 

Aqueles que souberem aproveitar essa tendência e oferecer uma experiência de compra positiva têm grandes chances de obter sucesso nesse mercado em constante evolução.

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