Nesta segunda-feira, o Comitê Olímpico Internacional (COI) confirmou a mudança de oito sedes dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. A medida, aprovada pelo Comitê Executivo, visa um corte de gastos com o evento estimada em 700 milhões de dólares (mais de R$ 2 bilhões).
Oito esportes serão disputados em estruturas já existentes na capital japonesa a fim de evitar a construção de “elefantes brancos”. As competições de polo aquático acontecerão no centro aquático de Tatsumi, enquanto as de esgrima, taekwondo e luta greco-romana se mudarão para o centro de convenções Makuhari Messe. A vela será disputada no Enochima Yacht Harbor, local que recebeu a modalidade nas Olimpíadas de 1964, o rugby se no reformado Estádio Olímpico de Tóquio e o badminton no centro esportivo Musashino Forest.
É a segunda vez que o comitê organizador dos Jogos Olímpicos de Tóquio opta pela mudança de alguns locais de disputa visando diminuir o custo do evento para os cofres japoneses. Ao todo, estima-se que as medidas geraram 1,7 bilhão de dólares (R$ 5 bi) de economia.
E as trocas não devem parar por aí. Ainda está em pauta a mudança das provas de ciclismo para uma estrutura já existente em Izu, península localizada a oeste de Tóquio. No entanto, a medida sofre a resistência da federação internacional da categoria (UCI).
