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Verdadeiro sexo forte

Arquivo Geral

30/11/2013 10h30

Com o fim da espera para o início da temporada 2013/2014 da Liga Feminina de Basquete (LBF), Sport Clube Recife, atual campeão, e São José dão o pontapé inicial do campeonato, hoje, às 11h, em Recife. Com a ex-jogadora Hortência Marcari no comando da quarta edição da maior competição feminina da modalidade, as jogadoras confiam no pulso firme da veterana para manter a LBF na linha.

 

“Na última temporada tivemos os nossos jogos reduzidos em número, também por falta de apoio de transmissão televisiva. Precisamos muito disso”, destaca a brasiliense Karla da Costa, armadora do Americana, pentacampeão paulista.

 

 

A LBF enfrentou dificuldades em sua última edição com a saída de seus dois principais patrocinadores, Eletrobrás e Bradesco. Sem eles, o campeonato começou com mais de um mês de atraso – em janeiro deste ano – e foi disputado somente durante três meses. Nesta temporada, o campeonato nacional terá maior extensão e foi programado sem pressa, principalmente após a confirmação das parcerias com os novos apoiadores: Bombril e o Grupo Petrópolis.

 

Dificuldades

“Gosto de ser desafiada. Quero fazer a Liga voltar a ser como era na época em que eu joguei. Temos novos parceiros e estamos montando um produto que será um sucesso. Queremos que o basquete volte a ser uma alegria para o povo brasileiro”, disse Hortência na apresentação das equipes, em São Paulo, há exato um mês.

 

Novidades

Assim como ocorre no campeonato masculino, a nova temporada da LBF também terá um Jogo das Estrelas – duelo entre brasileiras e atletas estrangeiras que atuam em equipes do País, agendado para 8 de março, ainda sem cidade-sede.

 

Além disso, uma das rodadas do campeonato (também a ser decidida) será dedicada ao público infantil, incentivando a presença de uma torcida formada totalmente por crianças. Esta iniciativa começou com a WNBA, o campeonato americano feminino.

 

Tomando como base o NBB, Hortência também planeja a criação de uma Liga de Desenvolvimento, voltada para os times de base feminino. A primeira edição do torneio será realizada depois  da competição principal e terá a participação de 16 times.

 

Prontas para o desafio


O Brasília/CSUV-1 foi apresentado na última quinta-feira. Na cerimônia, representantes do Vizinhança e as atletas falaram sobre as expectativas dos primeiros passos na LBF. Já no confronto de estreia contra o Americana (SP), Renata Ribeiro, coordenadora do time, terá de colocar em prática o seu lado técnico. Isso porque no próximo sábado, fora de casa, o time candango não contará com o treinador recém-contratado, Marco Aurélio.

 

“O Marcão já tinha os seus compromissos com a categoria de base Sub-15. Isso a gente já sabia e vai ser um prazer estar à frente da minha equipe”, responsabilizou-se a ex-armadora.

 

Ansiosas, as atletas embarcarão para São Paulo na sexta-feira pela manhã para o duelo inaugural. Ciente da responsabilidade que tem com a faixa de capitã, a ala Verônica diz que o time irá dar o máximo em todos os jogos. “Tenho certeza de que vamos dar o nosso sangue e lutar até o último segundo”, promete.

 

Animada com o primeiro confronto de sua equipe, Renata, mesmo que com um time recém-formado, espera bom jogo. “Não viemos aqui diminuir o campeonato por sermos uma equipe nova. Queremos conquistar o nosso espaço e mostrar ao Brasil que Brasília continua sendo um celeiro.”

 

 

O estreante time da capital recebeu o apoio até das próprias rivais. “Meu celular está cheio de mensagens de apoio. A Karla (prima de Renata e armadora do Americana), sempre me ajuda e Adrianinha (armadora do Sport Recife) me mandou um texto lindo. Estou acolhida”, garante. (K.M.O.)

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