
Afetados pelo histórico recente de lesões, os atletas do UniCeub/Brasília sofreram também no último jogo da equipe. Quinta-feira, contra o Bauru, o ala Arthur e o pivô Goree fizeram companhia ao pivô Alírio. Hoje, apenas o norte-americano tem a possibilidade de entrar em quadra no duelo com o Limeira, às 16h na Asceb – 904 Sul.
Arthur mais uma vez se afasta por lesão no músculo adutor da coxa direita. Já o pivô estrangeiro foi “atropelado” pelo adversário – a proeza rendeu uma pancada no joelho direito e, até ontem, nenhum laudo médico fora divulgado.
Preocupado com a situação de seus atletas, o técnico Sérgio Hernández busca opções para impedir que outros também se lesionem. “Se um time joga sem os seus titulares, é óbvio que o rendimento cai. Sem Arthur e Goree, tive que colocar o Alex e ele jogou muito além do planejado”, disse o comandante argentino. O capitão havia ficado fora do confronto anterior, também por lesão.
De acordo com ele, o camisa 10 do UniCeub/Brasília e cestinha da partida ao lado de Giovannoni, deveria jogar apenas 20 minutos. No final, o ala permaneceu em quadra durante 35.
Arbitragem muito criticada
Conhecido por não ter medo de falar e questionar, Nezinho, desta vez, apontou sua mira para a arbitragem do NBB. Contra o Bauru, na última quinta-feira, a partida foi marcada por desentendimentos entre jogadores, técnicos e os homens do apito.
“Quiseram elevar o nível da Liga trazendo jogadores e técnicos estrangeiros. Agora é a hora de acrescentar árbitros de fora também”, sugere Nezinho.
Sob a justificativa de apitarem os mesmos jogos por anos, ele garante que se alguma “cara nova” surgir, tudo vai melhorar. “Se não aparecer ninguém para mudar o ritmo, eles vão apitar se achando os donos da razão, e não são. Ninguém é”, critica o camisa 23.
Choque de leve
Nervoso com a situação, era nítida a preocupação do armador do UniCeub/Brasília ao final da partida. “A gente precisa dessa transição por pelo menos um jogo para eles tomarem um choque e prestarem atenção no que está acontecendo”, desabafa.