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Um time com mais de 2.000 atletas invade o Mané Garrincha amanhã para correr 7 km

Arquivo Geral

14/11/2014 8h33

O dia provavelmente será de forte chuva, mas, desta vez, o temporal não vai atrapalhar os mais de 2.000 inscritos na Cross Urbano. Diferentemente do que parece ser uma simples corrida de rua, a prova de amanhã vem com uma pitada inédita: o circuito será dentro do novo Mané Garrincha, a partir das 13h.

A grande atração da prova é justamente proporcionar um “tour saudável” a quem não teve oportunidade de conhecer os bastidores dos estádios. A ideia é usar todas as instalações, sem repetir nenhum trecho ao longo do trajeto.

Rampas, arquibancadas, corredores e até o próprio gramado farão parte da série de obstáculos. Os atletas vão largar do lado de fora do Mané Garrincha e percorrer 800 m até entrar no túnel de acesso ao campo. Nesta parte, já terão cumprido mais da metade da prova. O outro restante fica a cargo do interior da arena até voltarem ao mesmo ponto de partida. Ao todo serão 7 km de prova.

“Sou preparador físico de corredores de rua há 35 anos e te digo com todas as letras: nunca vi algo parecido com isso. É sensacional”, comemora Albenes Souza, de 56 anos. De acordo com ele, o maior comentário que ouve entre os seus atletas é a curiosidade de conhecer o Mané em todos os detalhes. “A maioria deles nunca entrou em um estádio assim”, completa.

É Copa do Mundo, amigo!

A intenção dos organizadores da prova é levar esse mesmo formato de corrida para outros estádios que sediaram jogos da Copa do Mundo de Futebol. Já estão agendadas etapas na Arena Pernambuco (Recife), em 7 de dezembro, e na Arena Pantanal (Cuiabá), em 21 de dezembro.

Inovação bem vista

Acostumado a competir e até organizar provas de rua, Albenes afirma que percorrer sempre os mesmo percursos de Brasília se torna cansativo para o atleta. A ideia de competir no estádio gerou certa esperança entre os praticantes.

“Brasília é uma cidade linda e cheia de pontos turísticos. Uma prova assim chama a atenção e desperta a curiosidade de quem pagou para participar. Espero que mais competições assim apareçam todos os anos”, confia.

Ao contrário da maioria, a servidora pública flamenguista e piolho de corrida de rua Sylvia Carvalho já foi ao monumento algumas vezes. Ela viu o seu time jogar no DF e também acompanhou três jogos da Copa do Mundo no mesmo lugar.

Embora conheça partes do estádio, Sylvia garante: a curiosidade é tão grande quanto os que nunca foram. “Conheço só os anéis e isso não é nada diante da grandiosidade que o Mané apresenta”, avalia. Ela corre há 11 anos e começou a praticar apenas para parar de fumar. De lá para cá, acumula viagens internacionais percorridas apenas para a prática do esporte.

Leandro Macedo em cena

nico brasileiro a vencer o circuito mundial de triatlo, em 2001, Leandro Macedo já foi considerado Atleta do Século pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Multicampeão nadando, pedalando e correndo, Leandro irá fazer sua estreia no Cross Urbano, que servirá de teste para a maratona da Paralimpíada de 2016, acompanhando o deficiente visual Adauto Belli.

“Será uma prova bem diferente, num percurso que foge ao normal. Não será possível manter o mesmo ritmo o tempo todo, haverá momentos de aceleração e de freada”, destaca Leandro. 

Mesmo aposentado como triatleta, em 2007, Leandro continua em movimento. Ele trabalha como voluntário com os para-atletas do grupo Deficiente Visual na Trilha.

Serviço
 
Dia, hora e local:   amanhã, às 13h, no Mané (acesso pelo portão “i” (virado para o Brasília Shopping).
 
Saiba mais:  a entrada é gratuita para quem for assistir. Além da corrida, terão mini-circuito de kart, capoeira, dança, alongamento, ginástica, slackline, brinquedos infláveis e pula-pula.

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