Jo-Wilfried Tsonga teve um desempenho aquém do esperado em 2013. Apesar de ter sido quadrifinalista no Australian Open e semifinalista em Roland Garros, o francês decepcionou em Wimbledon, ao ser eliminado por Ernests Gulbis na segunda rodada, e sequer participou do US Open, por causa de constantes lesões no joelho. Apesar disto, o tenista está otimista e crê que conseguirá deslanchar e erguer seu primeiro título de Grand Slam em 2014.
“Tenho jogado nas últimas quarto semanas e mudei minha equipe, então tenho novidades. Com certeza serei um jogador melhor que o do ano passado. O objetivo é vencer o meu primeiro Slam e estou confiante que conseguirei”, disse Tsonga ao Gulf News. “Realmente acredito que o ano será positivo para mim. Não posso explicar por que, já que tenho minhas razões, mas realmente estou acreditando”, acrescentou.
Já com 28 anos, Tsonga tem como principais conquistas da carreira os títulos do Masters 1000 de Paris, em 2008, e de Tóquio, em 2009, sem contar o vice-campeonato do Australian Open de 2008, quando chocou o mundo ao eliminar o espanhol Rafael Nadal na semifinal. Em 2013, porém, desgastou-se brigando contra as inúmeras lesões no joelho e ergueu somente a taça do ATP 250 de Marseille, ainda em fevereiro, após vitória sobre Thomas Berdych na final.
Atual número 10 do mundo, o francês, que tem como melhor posição de sua carreira o quinto posto do ranking, quer voltar aos bons momentos em 2014. “Acho que o objetivo de todos no top 10 é vencer constantemente os principais nomes do circuito. Ganhar títulos importantes. E é isso o que quero e vou fazer, afinal, você busca ser o melhor”, declarou, antes de explicar que a sua motivação pode fazê-lo sair na frente dos rivais.
“Não sei com o que Roger pode sonhar agora. Eu sonho com meu primeiro Slam e ele tem 17, então qual é o objetivo? Mesmo Nadal e Djokovic. Eles ganham tudo. Para mim, tudo é mais excitante porque nunca venci um”, completou Tsonga, que estará, a partir desta quinta-feira, na disputa do torneio amistoso de Abu Dhabi. A estreia acontece na próxima sexta, diante do britâncio Andy Murray. “É importante jogar algumas partidas reais antes do Australian Open. Seis top 10 estarão em Abu Dhabi, então não há treino melhor”, analisou.