Próximo da virada do ano, o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, divulgou um comunicado oficial no site da entidade. Entre votos de boas festas, o alemão também pontuou as dificuldades vividas em 2015, além dos desafios que deve enfrentar com a realização dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.
“Sem dúvidas, acontecimentos recentes em algumas modalidades deixaram uma marca obscura no mundo esportivo. Enquanto o papel e a relevância do esporte na sociedade continuarem a crescer, da mesma forma crescerá o interesse do público e a necessidade de que os atletas e organizações esportivas mantenham a integridade”, declarou o presidente.
Na mensagem, Bach faz menção aos escândalos de corrupção da Fifa, que vieram a público em maio deste ano com as investigações do FBI. Da mesma forma, comentou também sobre os casos envolvendo doping de atletas e as medidas tomadas pelo COI para evitar essas situações.
Ao comentar sobre as reformas realizadas na agenda olímpica, Bach apontou as novas resoluções da Agência Mundial Antidoping (Wada), os planos do Comitê para evitar manipulação de resultados em competições oficiais e a parceria com a ONU para manter em atividade atletas refugiados.
Sobre a Olimpíada de 2016, o presidente também admitiu que a atual situação geral do Brasil não facilitará nos últimos preparativos para a realização do evento.
“Sabemos que a situação política e econômica do Brasil fará com que os meses finais de preparação sejam mais desafiadores, mas com o apoio dos cariocas e brasileiros, a organização do evento conseguirá transformar os Jogos em um sucesso”, observou.