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Teoria da evolução

Arquivo Geral

30/01/2014 12h00

Em sexto lugar na Superliga e  apenas um ponto atrás do quinto colocado (Sesi-SP), o Brasília/Vôlei surpreende a cada desafio superado. Totalmente diferente do time calouro, desafinado e desentrosado, hoje, a equipe acumula quatro vitórias consecutivas e segue sem perder nenhum jogo desde o começo do segundo turno.

No início do campeonato, o elenco era criticado principalmente pelos inúmeros erros cometidos em quadra. Sem se incomodar, o técnico Sérgio Negrão pedia calma e paciência. Hoje, o comandante se orgulha da determinação de suas comandadas e agradece a confiança depositada nele.

“Uma coisa que sempre me orgulhou foi a força de vontade. Elas não se entregam e sabem virar um jogo”, elogiou técnico tricampeão da Superliga.

Sem ritmo de jogo, o Brasília/Vôlei perdeu quatro jogos quase que consecutivos. Sérgio garante que as derrotas foram essenciais para formar a equipe e que falta pouco para chegar ao nível esperado por ele.

“A quantidade de jogos que fizemos no primeiro turno foi fundamental. Agora, estamos muito perto de atingir o nível dos playoffs e espero que isso aconteça até lá”, conclui o comandante.

Diferença

A ponteiro Érika Coimbra lamenta as derrotas dos primeiros jogos, mas destaca a evolução de suas companheiras. Acostumada a jogar em times grandes e com investimentos maiores, ela lembra do desafio em aceitar fazer parte de um projeto novo. 

“Jogar em um time grande e estruturado é muito mais fácil. Situação diferente do Brasília, porque somos mães e estamos levando o filho pelo braço. Mas é muito bom ver o nosso bebê crescer”, admite.

A equipe volta à quadra no próximo sábado, às 18h, contra o  São Caetano – no primeiro turno, a equipe paulista levou a melhor.

 

Trio experiente carrega o time

Satisfeita com os números apresentados por sua equipe na Superliga, Érika Coimbra destaca que já esperava os bons resultados quando foi convidada para  integrar o Brasília/Vôlei.

 Ex-Atom Sopot, da Polônia, a ponteiro diz que se sentiu mais aliviada quando soube que Paula Pequeno e Elisângela também estariam no time. 

Levando em consideração a tradição das outras equipes, ela viu potencial no “trio” e a certeza de que daria um time merecedor de uma Superliga.

 “Quando vi que elas viriam, já imaginei que ia dar certo. Nós três temos esse peso de levar o time e transferir essa responsabilidade às mais novas”, frisa.

 

Evolução do conjunto

Exemplo desse apoio é a levantadora Camilla Adão que já jogou pelo Unilever (RJ), mas nunca como titular. “Ela (Camilla) está aí brilhando. Eu sempre confiei muito no projeto e nas pessoas. Acredito que a gente pode  ir ainda mais longe. Estamos trabalhando bastante para isso”, reconhece. 

“Todas querem provar que podem segurar a onda e que podem vencer”, conclui. (K.M.O)

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