Já em Montevidéu, no Uruguai, o UniCeub/Brasília se prepara para o quadrangular das semifinais da Liga Sul-americana. O primeiro confronto, às 18h45, será contra o Peñarol-ARG, equipe liderada por seis anos pelo técnico Sérgio Hernández, hoje no time candango.
Sem se intimidar com o rival, o capitão Alex destaca a importância do técnico para este duelo. “O Sergio nos dará uma segurança a mais, principalmente por conhecer profundamente os jogadores argentinos”, aposta.
Antes de se classificar de forma invicta para as semifinais, o UniCeub/Brasília passou pelo Boca Juniors(Argentina), Atletico Nacional (Bolívia) e Comunikt (Equador), em jogos disputados no ginásio da Asceb (904 Sul). Conhecedor do basquete argentino, Alex pede uma boa marcação de sua equipe na partida para sair com a vitória.
“Vamos encontrar dificuldades normais de jogo, mas nada em especial. O Peñarol mudou alguns jogadores e continua muito forte. Para ganhar, precisamos impor o nosso ritmo de jogo e exercitar muito a defesa”, adverte o camisa 10.
Único Objetivo
Por outro lado, o ala Arthur destaca pontos do time argentino e diz que ambas as equipes são competitivas o suficientes para brigar pelo título. “É um time forte e tradicional. Assim como nós, eles jogam juntos há muito tempo. Então vai ser difícil”, acredita.
Amanhã, o Uniceub enfrenta o Argentino de Junin, às 18h45. Na quinta-feira, encara o Aguada (Uruguai), às 21h. Independentemente do oponente a ser enfrentado, o capitão candango dá as coordenadas: “Temos que fazer o nosso jogo sem pensar no oponente”, frisa Alex.
A Liga Sul-americana contou com a participação de três equipes brasileiras: UniCeub, Bauru e São José. Nas semifinais, os dois times paulistas se enfrentaram e o Bauru se sobressaiu de forma invicta, garantindo uma vaga no Final Four ao lado do Boca Juniors. Na última fase, as melhores equipes se enfrentarão em outro quadrangular, entre 27 e 29 de novembro.
Maratona de jogos não preocupa
Cabeça da chave A da Liga Sul-americana, o UniCeub se depara disputando dois campeonatos simultâneos, o NBB – que se iniciou no último sábado – e a própria Liga. Sem se preocupar com a possível sobrecarga que os torneios proporcionam, os jogadores do time candango afirmam conseguir colocar cada disputa em seu lugar.
“Já jogamos duas competições ao mesmo tempo por anos. O time está acostumado com isso”, garante o capitão Alex. “Isso é bom, porque jogar com diferentes times de fora do Brasil nos ajuda a adquirir experiência e confiança para disputar o NBB”, completa.
Arthur diz que o começo do NBB não pesa, mas já prevê complicações caso o UniCeub vá para a final. “Neste começo está tranquilo, a gente não sente muito, pois a temporada começou agora. A coisa pode se complicar na final, pois vamos depender da sequência de jogos”, preocupa-se o camisa 4.
Jogar com times do exterior ou brasileiros não faz muita diferença para o ala Arthur. “Temos a vantagem de conhecer nossos times melhor do que os estrangeiros. A desvantagem é que eles também nos conhecem tão bem quanto. Então, no final das contas, tudo fica difícil do mesmo jeito”, compara o brasiliense.