Fase Final da Liga Mundial no Brasil em 2015. A possibilidade de uma das principais competições do circuito mundial de vôlei acontecer em território nacional foi o principal assunto no desembarque da vice-campeã do mundo, a Seleção Brasileira masculina, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na manhã desta terça-feira.
Segundo a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), a probabilidade do torneio ocorrer no Brasil é de 95%. Um dos líderes da equipe verde e amarela, Murilo aprova a decisão se for concretizada, já que vai servir como “teste” para os comandados de Bernardinho.
“É excelente, a gente precisa se acostumar a jogar bem dentro de casa. Ano que ano que vem será um teste para aprender a jogar em casa, entender toda a logística”, avaliou o vencedor da medalha de ouro dos Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio de Janeiro.
O Brasil é o maior vencedor da Liga Mundial, com nove taças, mas já não vence há quatro edições. Das quatro vezes que disputou a competição em casa, venceu apenas uma, em 1993, quando foi disputada em São Paulo. Depois, em 1995, caiu diante da Itália, no Rio de Janeiro. Em 2002, os russos foram os algozes em Belo Horizonte. Seis anos depois, mais uma vez na capital carioca, os brasileiros ficaram apenas em quarto lugar e viram os norte-americanos ficarem com o ouro.
Mesmo com o retrospecto desfavorável dos últimos anos, o ponteiro Lipe vê como positivo jogar em casa e considera um “treino” para as Olimpíadas do Rio, em 2016.
“Talvez seja isso que está faltando para chegarmos ao título, jogar em casa. O fato da gente fazer a Liga aqui é muito importante. Jogar em casa é muito favorável, já vai ser um treino para uma situação mais pesada que será nas Olimpíadas”, explicou o jogador.
Dos 14 atletas da Seleção, 11 desembarcaram em Guarulhos. Bruninho e Leandro Vissoto, assim como o técnico Bernardinho, chegam ao Rio de Janeiro, no Aeroporto do Galeão, nesta tarde. Já Renan foi para a Itália e não volta ao Brasil.