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Rússia fica em primeiro e leva ouro na Gymnasíade

Arquivo Geral

04/12/2013 9h19

Diferentemente da abertura dos jogos mundiais da Gymnasíade, que lotou o Ginásio Nilson Nelson, na última quinta-feira, o encerramento ontem foi muito mais reservado do que se esperava. 

Atuando em casa, o Brasil ocupou o terceiro lugar, com 68 medalhas – 18 de ouro, 22 de prata e 18 de bronze -, atrás das delegações de Rússia e Itália, respectivamente.

 

Festa para atletas

Numa festa preparada no Centro de Convenções Ulysses Guimarães somente para os 1.700 atletas que competiram, abraços e despedidas  marcaram o encerramento.

Para elevar  a auto-estima dos medalhistas, um vídeo resumindo os seis dias de competição, desde a abertura a imagens do encerramento, foi ovacionado pelas 35 delegações.

“Resumo a Gymnasíade em duas palavras: sucesso total. Agora, Brasília se prepara para a Copa do Mundo, a Moto GP e a Universíade. Provamos que somos capazes de realizar grandes eventos”, comemora o secretário de Esportes, Júlio Ribeiro.

Em êxtase por carregar o nome do Brasil, as ginastas Stephany Gonçalves e Giovanna Oliveira, de 15 anos, confessaram que o Brasil 

surpreendeu. “O campeonato estava muito forte, conseguimos nos igualar aos grandes”, comparou Giovanna, sem esconder a felicidade por representar o País.

 

Ginástica rítmica

No segundo dia de competições da ginástica rítmica, a Rússia – primeira colocada no quadro de medalhas – sobressaiu-se com as atletas Iullia Bravikova e Veronika Polikova, que não deram chances às demais e se revezaram no primeiro e segundo lugar, dos quatro aparelhos exigidos – arco, bola, maças e fita.

 Terceiro comemorado

Ciente do favoritismo das rivais estrangeiras, a brasileira Andressa Jardin buscava o terceiro lugar junto com as demais.  Perseverante, a jovem de 15 anos conseguiu duas medalhas de bronze – uma no geral que soma a nota dos quatro aparelhos e outra ontem, no instrumento individual, a fita.

“Foi uma vitória competir com duas russas e com muitas atletas de alto nível. Não fui muito bem nos outros aparelhos, mas gostei do meu desempenho. Na fita eu cravei e consegui o meu pódio”, comemorou a atleta, ainda ofegante, assim que saiu da quadra de competições.

Monumentos encantam atletas gringos
 
Em uma arquibancada móvel, torcedores se espremiam para admirar a performance das atletas. Radiante com o brilho das coreografias, somado ao glamour das roupas das meninas da ginástica rítmica, um grupo de brasileiros destoava  dos demais expectadores no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. 
 
Trajado com a roupa oficial da delegação canarinha, o grupo  completou o uniforme com  chapéus de palha. 
“Foi uma ideia em conjunto. Há dois dias competimos na ginástica acrobática (quarto lugar no geral) e, hoje (ontem), viemos prestigiar as nossas colegas e dar uma força com um diferencial a mais”, explicou o técnico Claudio Franzen.
 
TURISTAS
 Muitos atletas visitaram a capital pela primeira vez. Para eles, os monumentos de concreto e o planejamento da cidade são encantadores. 
 
“Tudo está concentrado em um só lugar. Fomos ao Congresso e à  Catedral. Achamos tudo lindo. Brasília é uma cidade muito moderna e fácil de encontrar lugares”, elogia Franzen. 
 
Agora, os participantes da Gymnasíade se preparam para a disputa da Universíade, em  2019. A competição será realizada  em  Brasília e conta com a participação  de mais de 12 mil atletas.
 
 

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