A relação de Rubens Barrichello e Michael Schumacher nas pistas e no paddock da Fórmula 1 não era boa, mas o acidente de esqui que o alemão sofreu no fim de 2013 assustou o brasileiro. Acompanhando o caso pelo noticiário e buscando mais informações com Jean Todt, ex-chefe de ambos na Ferrari e atualmente presidente da FIA, o paulista torce pela recuperação do ex-rival.
Barrichello e Schumacher foram companheiros de equipe na Fórmula 1 entre 2002 e 2005. À época, o brasileiro era tratado como segundo piloto pela Ferrari, a ponto de receber uma ordem da equipe para ceder a vitória ao alemão no Grande Prêmio da Áustria-2002.
Considerado um esquiador experiente, Schumacher sofreu um acidente quando esquiava na localidade francesa de Meribel, em 29 de dezembro. Ele bateu a cabeça em uma pedra e está em coma desde então, internado no Hospital de Grénoble.
“Você pode ter tido qualquer tipo de problema na pista, mas por tudo que levo com minhas rezas e crenças, você não deseja nunca uma situação assim para ninguém. Passei a noite de Réveillon abraçado aos meus filhos e minha esposa rezando por ele”, afirmou o brasileiro, atualmente pilotando na Stock Car.
O piloto paulista ainda tentou esclarecer uma polêmica sobre o caso. Poucos dias depois do acidente de Schumacher, Barrichello publicou nas redes sociais uma foto esquiando com a família, o que foi visto por alguns como uma provocação ao alemão acidentado.
Barrichello e Schumacher também se envolveram em polêmica durante o Grande Prêmio da Hungria da F-1 de 2010. Na ocasião, o alemão tentou ultrapassar o brasileiro pressionando-o contra o muro da reta dos boxes e acabou punido pela manobra. Logo após a prova, o brasileiro chamou o desafeto de louco.
“Apesar de algumas brincadeiras que foram feitas aqui no Brasil, eu nunca tinha esquiado a não ser em Madonna di Campiglio na época em que estava na Ferrari. Foi pura coincidência eu ter ido esquiar com as crianças. A Silvana [esposa] estava pedindo há muito tempo”, disse Rubinho.
